quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

São Silvestres

Chegou mais um ano ao fim. No que diz respeito às corridas, foi um ano de intermitências, recuperação física-lesões e corridas. Certo é que "cá continuamos" nesta caminhada pela procura da melhor forma física possível, participação, convívio e camaradagem.
Neste final de ano participei em duas São Silvestres, no dia 20 de Dezembro no Montijo e no dia 30 a São Silvestre dos Olivais em Lisboa.

26.ª São Silvestre dos Olivais  30-12-2014

Um percurso diferente do ano anterior, de 9 km, com passagem pelas principais artérias da freguesia de Santa Maria dos Olivais.
Com partida e chegada em sítios diferentes, que com o frio que estava, muita gente quase que congelou até chegarem ao carro. Eu tive que continuar a corrida até ao pópó para não arrefecer.
O maior grau de dificuldade foi a subida de cerca de 2 km da Av. Marechal Gomes da Costa, que parecia não ter fim.
Não entendo o porquê da prova não ter os 10 km, com uma área tão grande. Terá sido para a meta ficar junto às piscinas dos Olivais? Por interesses comerciais de patrocinadores?

O Vencedor Luís Pinto do SCP (foto Xistarca)

Venceram dois atletas do SCP, O Luís Pinto com 26,57´ e a Susana Francisco com o tempo de 30,37'.
Apesar de bastante cansadito, completei o percurso em 43,37', o que considero razoável. Pena de não poder ir à rainha das São Silvestres, a da Amadora, mas talvez para o próximo ano lá esteja.
No geral gostei e principalmente o essencial foi participar, conviver e reencontrar amigos.

2.ª São Silvestre do Montijo 20-12-2014


Uma prova que vai na sua segunda edição, muito bem organizada pela Escola de Atletismo Francisco Mariano e Câmara do Montijo. É de louvar que surjam colectividades destas que incentivem a prática do desporto e promovam este tipo de provas e já agora que as não deixem morrer.
Com partida e chegada na Praça da República, junto à igreja matriz, teve um percurso de 10 km pelas principais artérias da cidade. 
Um percurso plano, tendo apenas algum grau de dificuldade o piso em paralelos, na Av. dos Pescadores, levando muitos a correr pelo passeio (eu também), onde o pavimento era menos acidentado.



Também em alguns percursos/cruzamentos, os automobilistas não respeitaram quem estava a correr, avançando nos cruzamentos, pondo em perigo os atletas. Eu tive que parar para não ser atropelado. Houve falta de coordenação, organização-autoridades, um facto a melhorar em próximas edições.
Foi vencedor o José Gaspar da Odimarq, com o tempo de 32,12'. Eu gastei o tempo de 49,20', abaixo dos 50' o que pretendia.
Esperemos que para o ano que vem esta prova continue. Boas corridas.

BOM ANO NOVO PARA TODOS!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Correr o que se pode

Depois da lesão e subsequente operação ao tendão tibial, nada será como dantes. Pensava eu que iria ficar bom e que poderia regressar às performances que atingi, mas já constatei que nunca mais. Agora é correr conforme se pode e de acordo com a condição física.

CORRIDA DAS FOGUEIRAS



Mesmo assim, participei no dia 28 de Junho, na 35ª Corrida das Fogueiras, em Peniche, uma prova de 15 km, que já tencionava fazer há vários anos, por ser bastante carismática.
Uma das curiosidades era saber o porquê das fogueiras e percebi então que o principal objectivo das ditas, que só a partir de cerca do 6º km apareciam, eram iluminar o percurso, bastante escuro na estrada Marginal do Cabo Carvoeiro.


Consegui terminar com o tempo de 01:17:01 h, o que foi bom.
A realçar a popularidade daquela corrida, com muita gente da terra, turistas e acompanhantes de atletas, a encherem as ruas da cidade. Uma daquelas provas que ficam no rol das melhores em participei.




CORRIDA DA FESTA DO AVANTE

Outra das provas que não costumo faltar é da Festa do Avante. Sempre muito concorrida devido a ser uma das primeiras depois das férias de Agosto, em que muitos ainda procuraram retomar a boa forma física.
Coincidente com o final das festas, este ano decorreu no dia 7 de Setembro, com a distância de 11 km.
O percurso foi o do costume, de ida e volta, ao longo da Baía, desde a Amora até ao Seixal. Estava um dia bastante agradável para a prática da corrida e como de costume também muitas gente a assistir. Terminei com o tempo de 00:54:24 minutos.

No final da prova, senti dor no pé esquerdo, mas pensava que era do cansaço e que logo passava. Durante a noite tive dificuldade em dormir pois a dor no pé acentuou-se, principalmente na planta do pé e calcanhar.

Vencedor - Nelson Cruz

Quando efectuei o primeiro treino de corrida na terça feira a seguir à prova, constatei que a dor se acentuava, principalmente na curvatura da planta do pé, de modo que tive que parar a cerca dos 7 km por não conseguir continuar a correr.
A partir daí, sempre que treinava a dor aparecia na zona da planta do pé, sendo obrigado a interromper os treinos.
Mais uma ida a consulta de fisioterapia e mais 15 sessões, devido àquela lesão, denominada Fasceíte plantar .

Por não poder correr e com receio de agravar o processo de recuperação da lesão, desde o início de Outubro, passei a frequentar um ginásio, para não perder totalmente a condição física. 

Hoje voltei a fazer um treino de corrida na rua, no local do costume e apesar de sentir um pouco de dor, na planta do pé esquerdo, deu para aguentar. Agora fico na expectativa, se a fasceíte ficou curada. Vou continuar no ginásio e a correr na rua duas vezes por semana, para verificar se o pé se aguenta. 

As saudades de voltar às provas são muitas, sinto falta do convívio, da adrenalina da corrida de dar o meu melhor e no final na meta.






sexta-feira, 16 de maio de 2014

Corrida dos Faróis

No dia 04 de Maio, dia da mãe, decorreu uma prova, denominada Corrida dos Faróis-Dia da Mãe, com percurso entre o Farol do Forte de S. Julião da Barra, em Oeiras e Estoril, sempre ao longo da Marginal. Numa 1ª edição, só tenho a dizer que, apesar de algumas falhas, principalmente na medição do percurso,  correu tudo bastante bem.


Tanto na partida como na meta (chegada), junto ao Casino do Estoril, a organização foi bastante positiva, com bons abastecimentos de água e frutas.
A minha prestação também correu bem, tendo efetuado uma prova em ritmo constante, sem grandes aventuras, sendo que o principal objectivo era a participação e aproveitar uma bela manhã de domingo, com bastante sol a praticar desporto.
Terminei com o tempo de 45'34, o que deixa boas perspectivas no que diz respeito à minha recuperação.


A referir que também serviu para homenagear as mães, tendo a organização oferecido flores a todas, no início e no final.

sábado, 3 de maio de 2014

Corridas comemorativas

25 DE ABRIL - CORRIDA DA LIBERDADE

25 de Abril, uma data muito marcante, símbolo do fim da ditadura e início de um regime democrático. Deu-se uma revolução em que os cravos substituíram o sangue que poderia ter sido derramado. Com os meus 13 anos de idade ficou-me na memória a alegria de um povo a quem tiraram mordaças e que pode voltar a gritar LIBERDADE.



Como em anos anteriores, compareceram centenas, provavelmente  um milhar e meio, de corredores, federados ou populares, que correram os 11 km, desde o Quartel da Pontinha, (donde partiram os militares para a Revolução) até à Praça dos Restauradores. Foi uma prova sem contagem de tempos, fazendo cada um a sua corrida, o que interessava era o convívio e a simbologia do dia a festejar.
Só se estivesse impedido, por lesão ou por estar a trabalhar, não iria a esta corrida. Junto ao quartel, encontrei vários amigos das corridas, efectuei alguns registos fotográficos e seguidamente percorri os 11 km em descontracção e convívio com os demais, em clima de alegria.




1.º DE MAIO

O dia do trabalhador também se festeja com corridas e uma das mais importantes do país é a realizada em Lisboa, organizada pela Central Sindical CGTP, com partida e chegada no Estádio 1º de Maio. 
Também mais uma vez participei nesta prova, com um trajecto muito bonito, de 15 km, pelas principais avenidas de Lisboa. No início, quando fui levantar o dorsal, encontrei o amigo Mário Lima, e lá foi mais uma foto, que ele até já tinha prometido, em jeito de brincadeira.


Num dia quentinho, com muita gente pelas ruas de Lisboa, a celebrar o dia do trabalhador, o principal era participar, mas também serviu para avaliar as minhas capacidades, nesta distância, principalmente a minha reacção depois da lesão.
Aqueles últimos quilómetros, entre Anjos, Arroios, Chile e Praça do Areeiro são de pôr a língua de fora, mas no final fiquei satisfeito, tendo feito o tempo de 1:18:24.

sexta-feira, 21 de março de 2014

24ª Meia Maratona de Lisboa EDP

No passado domingo, 16 de Março, participei mais uma vez na meia maratona de Lisboa, mais conhecida pela meia da ponte, neste caso, Ponte 25 de Abril. Ainda a recuperar da intervenção cirúrgica ao pé e com bastante expectativa ao meu desempenho, o meu principal objectivo era simplesmente chegar ao fim, tencionando fazer uma corrida sempre a controlar o andamento para que conseguisse aguentar até ao final.
Estava um dia de bastante calor, com temperaturas a rondar os 21º, pelo que esperava uma prova bastante espinhosa. Dado que a minha forma física ainda estava deficitária, estava cauteloso quanto ao andamento-ritmo que iria imprimir à corrida.


Sempre se ouviu dizer que os amigos são para as ocasiões, tenho a agradecer ao Camacho, um companheiro de profissão e de corridas, que tendo capacidades para mais, aguentou e  foi no meu ritmo, entre 11 e 12 km por hora, até ao km 16, altura em que fui apertar os atacadores das sapatilhas e não o consegui alcançar mais.
A partir dos 18 kms foi a "doer", sempre a esperar que a real dor se fizesse sentir, dado que ainda não tinha passado dos 15 km, desde a lesão, todavia, para minha surpresa, senti-me bastante bem até ao final, tendo conseguido terminar com o tempo de 1h54'50.

Regresso

Depois de três meses de recuperação em sessões diárias de fisioterapia, na última semana de Janeiro e primeira de Fevereiro, voltei aos treinos. Devagar, devagarinho e ainda com dores, em corridas curtas e alternadas de caminhada, fui ganhando força na perna esquerda e consistência muscular no pé, sempre com receio de uma recaída.
Aos poucos senti que poderia efetuar mais quilómetros e passei a percorrer a distância de 10.000 metros, tendo verificado com satisfação que o pé não inflamava, ficando cada vez mais otimista quanto ao meu restabelecimento e ao facto de poder voltar a efetuar provas.

No dia 9 de Fevereiro, com grande expetativa, participei no VII Grande Prémio de Atletismo de Algueirão - Mem Martins, uma prova organizada pela Associação Desportiva Real Academia e também pela Junta de Freguesia local, na distância de 10 km.
Foi um dia de grande invernia, com muita chuva e vento, com cerca de 500 participantes a não terem receio da intempérie, tendo eu realizado um tempo de 52'57 minutos, um tempo bastante moralizador, terminando na 268º posição.

Para minha satisfação verifiquei que recuperei bem da corrida, continuando a treinar com 3 sessões semanais, mas sempre sem apertar muito.

Como estava inscrito no Troféu “Sintra a Correr” resolvi participar 25º Grande Prémio de Atletismo do Desportivo de Monte Real, uma prova com a distância de 9.800 m, integrada no Troféu de Atletismo de Cascais, que decorreu no dia 23 de Fevereiro, no Bairro de Monte Real-Tires.

Concluí com o tempo de 48'20 minutos e mais uma vez constatei que estava a ganhar cada vez mais força nas pernas e alento para continuar a caminhada para a recuperação total.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Em recuperação

Depois de uma ecografia às partes moles, foi-me diagnosticada uma ruptura parcial do tendão tibial anterior do pé esquerdo, que o ortopedista referiu ser fundamental uma intervenção cirúrgica. No dia 25 de Setembro, na Clínica de Santo António na Amadora, fui intervencionado, decorrendo aparentemente bem.
Agora encontro-me em recuperação e a fazer fisioterapia, que é mais lenta do que pensava, mas com paciência talvez volte às corridas.
A ver vamos!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Lesionado


Nem me apetecia publicar nada, de tanto desânimo que me tem apoquentado, mas a vida não pára e por vezes prega-nos partidas e foi ela mesmo que no dia 23 de Maio, durante um treino aqui perto da minha casa, um local de caminhos de terra e com troços algo acidentados de buracos e pedras, me levou a colocar o pé esquerdo sobre uma pedra, que se soltou e rebolou, originando que viesse a cair e subsequentemente a originar-me uma lesão na regiãoTibio-társica do pé esquerdo.
Desde esse dia, já passaram 2 meses e 4 dias, não voltei a correr, já fui consultado por três médicos, já fiz uma ressonância magnética e acusou "tenossinovite da bainha do tibial posterior e do flexor longo dos dedos e ainda da bainha do longo flexor do Hallux".
Mandou-me tomar um antiflmatório (voltaren) e 15 sessões de fisioterapia.
Terminados estes tratamentos, verifiquei que estarei a meio da recuperação mas o pior é que me apareceu "tipo um quisto" na curvatura do pé, que julgo ser o epicentro da lesão.
Voltei ao médico e mandou-me fazer outras 15 sessões de fisioterapia e uma ecografia de partes moles, ao tal quisto para se (tentar) apurar o que é na realidade.
Certo é que continuou com aquela zona inflamada e ao esticar o pé sinto dores, o que me causa grande apreensão e receio que esta minha lesão esteja para durar.
Sinto saudades e necessidade de correr, vamos ver se um dia....

João Melo

1.ª Corrida Forum Montijo

No dia 12 de Maio do corrente ano participei na 1ª Corrida do Forum Montijo, uma prova organizada pelo forum, com apoio da câmara Municipal do Montijo e HMS Sports.


Foram cerca de 2 mil participantes, que pelas 10h00, partiram frente ao Forum Montijo e percorreram os 10 km, pelas ruas da cidade de Montijo, terminando no mesmo local. Foi uma corrida sempre em terreno plano, por isso sem dificuldades de maior.
A minha participação decorreu também da melhor forma, tendo terminado na 307ª posição, com o tempo de 47min24s
Foi vencedor no sector masculino o atleta João Vaz, com o tempo de 32min40s e em femininos ganhou a Sofia Monteiro, com o tempo de 41min e 13s.



A solidariedade também esteve presente, sendo que uma parte da receita das inscrições foi para a Operação Nariz Vermelho.
Quanto à organização foi impecável, nada faltando aos atletas.

Links
classificação
fotos

João Melo

segunda-feira, 29 de abril de 2013

1ª Meia Maratona de Almada

No passado domingo, 28 de Abril, na margem sul, teve lugar a 1ª Meia Maratona de Almada, uma prova  apadrinhada pelo Carlos Lopes e Naide Gomes, duas figuras emblemáticas do atletismo nacional e organizada pelo Colégio St. Peter's School, PlayurDream, com colaboração da Câmara Municipal de Almada.



A corrida teve inicio pelas 10h30, na Avenida junto aos estaleiros da antiga Lisnave, tendo como percurso diversos locais mais importantes da cidade de Almada, a referir o interior da Base Naval do Alfeite, Cova da Piedade, Laranjeiro, parques de estacionamento do Almada Forum, passagem no Parque da Paz, Faculdade de Almada, Monte da Caparica, Pragal e finalmente a meta no interior dos estaleiros da Lisnave.


À espera da partida

Sobre a organização só há a dizer bem, tirando a falta de marcações de quilómetros, o resto nada faltou, a salientar o acompanhamento por colaboradores em todos os lugares/cruzamentos por onde se passava e os abastecimentos, que foram excelentes. Uma palavra de agrado para as gentes de Almada, que não ficaram em casa e aplaudiram entusiasticamente os corredores.

Foi um percurso bastante diversificado, por zonas militares, de comércio, jardins, universidade e até ao longo dos carris do metro (Metro Transportes do Sul), entre o Monte da Caparica e centro de Almada. Não foram fáceis aquelas subidas entre o Almada Forum e o Monte da Caparica mas depois, quem sobe também desce, e foi assim do alto do Pragal, até Cacilhas.


Talvez por ser um trajecto novo e pelas razões atrás referidas, não me custou muito a efectuar, tendo alcançado o segundo melhor resultado na distância, com o tempo de 01:43:48 (tempo chip).

Foram vencedores, no sector masculino, Nelson Cruz, do Praia da Salema, com o tempo de 01:09:35 e em femininos venceu Alexandra Alves, com 01:32:31.

Links: organização/classificação

João A. Melo

36ª Corrida da Liberdade

Quando ocorreu a revolução 25 de Abril, tinha eu 13 anos de idade, encontrava-me na aldeia onde nasci e cresci, lá nos confins da Beira Baixa, onde as notícias chegavam tarde e a preto e branco. Apenas se ouvia na rádio e tv que tinha havido uma revolução em Lisboa, notando-se no rosto de todos um semblante de preocupação e algum medo.


Esses momentos também ficaram na minha memória, pois tinha ouvido alguns relatos, passados com alguns moradores da aldeia e até de familiares, que sofreram atrocidades com a polícia política do regime (PIDE), pelo que a vontade de festejar qualquer coisa ainda estava arredada.

Com a queda do regime fascista, o fim da opressão e a conquista da liberdade de expressão, os festejos têm vindo a fazer-se ano após ano, em todos os 25 de Abril, com manifestações festivas e desportivas, tendo este ano decorrida mais uma Corrida da Liberdade.

A apresentação da corrida por algumas individualidades

A partida deu-se no interior do Regimento de Engenharia n.º 1, na Pontinha, um quartel militar ligado à revolução dos cravos, porque foi o posto de comando de todas as operações do MFA, teve um percurso por diversas artérias da cidade de Lisboa, numa distância de 11 km, terminando na Praça dos Restauradores.

Em frente ao quartel com o Camacho

Este ano tive a companhia do amigo Camacho, tendo ainda encontrado vários outros companheiros de corridas, confraternizando em alegria com muitos outros participantes, com um cravo vermelho na mão e ao som de músicas de intervenção do Zeca Afonso.

Quanto à corrida não houve classificações nem era o mais importantes, no final, a festa nos Restauradores, com direito a festejos com a fanfarra dos Bombeiros.

João A. Melo

terça-feira, 9 de abril de 2013

31ª Corrida dos Sinos

No passado domingo, dia 07 de Abril, pelas 10h30, participei uma vez mais na Corrida dos Sinos, na bela vila de Mafra, uma prova que já vai na sua 31ª edição o que muito diz do seu sucesso.

É uma prova emblemática, sendo reconhecida a nível nacional como uma "diferente", assim como é a das Fogueiras, em Peniche, ou a das Pontes, em Coruche.

Todo este sucesso deve-se à beleza do percurso, de 15 km, passando em redor do fantástico Mosteiro de Mafra e pelas localidades saloias de Sobreiro e Achada, também à excelente organização, dos Amigos de Atletismo de Mafra, à colaboração da Câmara Municipal de Mafra e outros, umas das melhores, em que nada falhou.

Foto de Jorge Bastos

Por tudo isto, mesmo com grande concorrência de outras provas, o numero de participantes aumentou, sendo que só na prova principal  chegaram à meta 1355 participantes, havendo provavelmente outros tantos na Prova dos Sininhos.

O tempo também ajudou, pois esteve um belo dia de sol e temperatura agradável, correndo uma ligeira brisa fresca, trazendo muita gente à rua, como é habitual, ao longo do trajecto, que apoiavam entusiasticamente.

A prova não é nada fácil, com partida ao som de badaladas de um antiquíssimo sino, tem um trajecto inicial "citadino" e seguidamente ao longo da estrada N116, que liga à Ericeira, dando-se a volta pela mesma estrada, na rotunda à saída da localidade de Achada. À entrada de Mafra, apanha-se depois uma subida valente, terminando no interior do estádio do Parque Desportivo  Municipal.

Foto tirada pelo Rúben Camacho

Desta vez tive a companhia dos amigos Camacho e Monteiro, que me fugiram a meio do percurso, porém correu-me bem, tendo terminado com o tempo de 1:12:26 h, melhorando em cerca de 2 minutos em relação à anterior participação. 

Foram vencedores, no sector masculino, o Hermano Ferreira, da Conforlimpa, com o tempo de 00:46,50 e nos femininos a Elisabete Lopes, do N.A. Taipas, com 00:55:15.

O fundamental foi o convívio e a certeza de uma manhã bem passada.

Links: organização-classificação

quinta-feira, 4 de abril de 2013

23ª Meia Maratona de Lisboa


No passado 24 de Março teve lugar mais uma edição da Meia Maratona de Lisboa, que devido ao seu historial, prova onde foi batido o record do mundo, em 2011, por Zersenay Tedese, beleza do percurso e cidade, se tornou numa das mais prestigiadas na distância no panorama internacional.

O aquecimento

Por tudo isto, toda a sua envolvência, com 37 mil participantes no conjunto da meia maratona e mini, é uma prova especial, em que dá gosto participar, trazendo ao nosso país gente de 51 países.

Num evento desta envergadura também há que dar valor à sua organização, pois nada faltou, desde a animação (conjuntos musicais) durante o percurso, aos abastecimentos e apoio a quem necessitasse.

Ao contrário do ano passado, em que cheguei quase na hora de partida, tendo ficado muito atrás, este ano, fomos mais cedo e conseguimos, eu e o amigo Camacho, lugar lá na frente do extenso pelotão, com cerca de 8.000 corredores.

À espera do início da prova, com o Camacho

Quanto à prova, mesmo na frente, ainda terão partido antes de nós, cerca de mil, por isso ainda encontrámos alguns entraves para adquirir o ritmo desejável, de 5’ por km, tendo sido alcançado mais à frente, depois da separação, em Alcântara, dos da meia maratona com os da mini.

Apesar do vento que se fazia sentir, alegado entrave para superar o actual record mundial, o tempo esteve bastante bom, sem o temido calor de outros anos e a chuva ainda fez uma visita, mas foi de pouca duração.

Com o andamento controlado de início, a prova correu-me bem, sentindo apenas uma ligeira quebra aos 15 km, que consegui superar a feição, muito devido ao entusiasmo e companhia, tendo até melhorado a minha marca em relação à corrida do ano passado, terminando com o tempo de 1:46:31 h.

No final, a satisfação de mais uma meia maratona

Na classificação, a “armada” africana ocupou o top tem, tendo vencido no sector masculino, o Queniano Bernard Koech, com o tempo de 00:59:54 e nos femininos a Edna Kiplagat, com 1:08:48.


João A. Melo

quarta-feira, 20 de março de 2013

Trail de Arruda dos Vinhos

Decorreu no passado dia 9, o Trail de Arruda dos Vinhos, segunda prova do Circuito das Linhas Defensivas de Torres Vendras, organizado pelo Clube de Desporto e Turismo da Natureza 
(CDTN).


Linha de partida

A prova, numa distância de 17 km, teve inicio pelas 10h00, junto à Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos e o trajecto foi efectuado por montes e vales de Arruda, Giesteira, Casal do Cego,  Cavalha, etc.,  passado-se por um conjunto de fortificações militares (Forte do Cego e Forte da Carvalha) que protegeram a zona de Lisboa nos tempos das Invasões Napoleónicas.


Trilhos enlameados e escorregadios

O percurso, com uma subida prolongada logo no início, revelou-se bastante difícil, muito devido às fortes chuvadas dos dias anteriores, que converteu tudo o que eram veredas, caminhos ou carreiros, em pequenos ribeiros de lama. Os trajectos efectuados em zonas de mato e silvados, com descidas/subidas, foram bastante complicadas, devido a estarem muitos escorregadios, originando alguns trambolhões.


Passagem por uma ribeira

Felizmente que a manhã esteve óptima, sem chuva e uma temperatura não muito fria, propiciando aos participantes uma bela oportunidade de correr em pleno contacto com a natureza. 


Um dos participantes a desfrutar da beleza da paisagem

Se na primeira prova (Monte Serves) ocorreram muitas falhas de organização, nesta, em abono da verdade,  os organizadores rectificaram e estiveram bem, a salientar o apoio durante a prova (Bombeiros locais, GNR e outros), também a marcação com fitas e abastecimentos.


A chegada à meta de uma participante feminina

Considerei a minha participação positiva, tendo cumprido o trajecto em 2:12:20 h, terminando na 51ª posição da geral, entre 141 participantes.

Fotos de minha autoria.

Sitio da prova

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Trail do Monte Serves

Nasci e cresci numa quinta para os lados da serra, a da Estrela com certeza. Calcorreei durante a minha juventude caminhos e veredas, trilhos de pastores e de animais, pelas encostas da serra, muitas das vezes em corrida. Nessa altura a corrida em trilhos ainda não estava em voga, pelo menos no nosso país, por isso não me passava pela cabeça que um dia iria correr em trilhos.
Depois de uma primeira experiência em corrida de montanha, na Escalada do Mendro, na Vidigueira, eis que no sábado passado me iniciei na corrida em trilhos, no Trail de Monte Serves.

No inicio com o Rouxinol

Uma prova a contar para o recém criado circuito, Linha Defensiva de Torres Vedras (LDTV), organizado pelo Clube de Desporto e Turismo de Natureza, seguindo-se depois as provas, Trail de Arruda dos Vinhos, Trail de Loures, Trail de Mafra, Trail de Sobral de Monte Agraço e por fim Trail de Torres Vedras. 
Com um percurso misto, com 16 km, de caminhos, carreiros e trilhos, em zonas de matos, pinhal e até velhas quintas, subindo e descendo montes e vales, entre as localidades de Vialonga e Bucelas, com uma subida bastante acentuada ao Monte Serves, onde se avista uma bela paisagem  "a ver o Tejo".

Um dos troços bastante difíceis

Alguns dos troços foram em caminhos antigos, onde se notava vestígios de empedrados que serviram os militares Portugueses para se dirigirem às fortificações e redutos militares, durante a guerra das Invasões Napoleónicas. 
Nesta primeira experiência em trilhos, gostei do percurso, com subidas bastante íngremes e troços de grande dificuldade, devido ao tipo de terreno, principalmente um que se atravessava um velho olival, onde abundavam ervas escorregadias, regueiras, silvados e terrenos enlameados,  propícios a valentes escorregadelas, requerendo muita atenção e cautela. Também tivemos uma passagem pela Quinta da Romeira, num troço feito por um caminho longo de bastante inclinação, entre as vinhas, até atingirmos o monte. 

Mais uma subida de elevada inclinação


Um dos troços muito escorregadios

Apenas fique decepcionado com a organização, pois notou-se falta de experiência nestas andanças.  Começou logo mal, com uma partida dada à voz, que gerou hesitação nos participantes, tendo uns partido logo e outros ficado à espera por não terem ouvido. Durante o percurso também se notou falta de sinalização em alguns pontos, ausência de fitas e de marcações a tinta, principalmente no regresso, na passagem pela localidade de Vialonga, onde muitos de perderam. Na chegada foi o culminar, sem qualquer marcação de meta, nem ninguém a apontar os tempos efectuados ou ordem de chegada. Se quiséssemos apenas dávamos o número  de dorsal, para não sei o quê.
Esperemos que nas próximas provas a organização rectifique o que falhou, pelo menos já feita promessa nesse sentido e que o Trail de Arruda dos Vinhos corra melhor, onde eu tenciono estar presente.
Fotos tiradas por mim.

Links:
Clube de Desporto e Turismo de Natureza






terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

1º Cross Internacional de Queluz

Decorreu no passado sábado, 9 de Fevereiro, o 1º Cross Internacional de Queluz, primeira prova do Troféu Sintra a Correr, a contar também para o Campeonato Distrital de Cross longo da Associação de Atletismo de Lisboa, sendo organizada pela Associação Atlética de Pego longo, apoiada pela Câmara Municipal de Sintra e Junta de Freguesia de Queluz.



A prova decorreu na pista existente nos terrenos entre o Palácio Nacional de Queluz e a Escola Prática da GNR, a qual é sobejamente conhecida pela sua dureza, de algumas subidas bem acentuadas e traçados lamacentos (quando chove).

Num dia de sol mas com algum frio, foi composta por várias distâncias, de acordo com os escalões, começando nos 1.000 m para os benjamins até aos 8.000 m para os Jun. M, Séniores M/F, F 35 e F 40, M 35 a M 60.

A prova dos mais novos

Foi a primeira vez que participei numa prova de cross e posso dizer que gostei bastante, tendo terminado os 8.000 m com o tempo de 37´31 minutos, o que considero bom para as minhas capacidades, dado que o traçado do terreno é acidentado, não propiciando grandes velocidades. Percorri a distância a um ritmo de 04´41 min/km, ficando em 9º no meu escalão.



Foram vencedores, no sector masculino, Paulo Alves do Sporting Clube de Portugal e em femininos Celina Rodrigues do CRD Arrudense.

Links:
Classificações
Fotografias


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

23º Grande Prémio Fim da Europa


Depois de uma semana cheia de chuva, vento forte e trovoada, que deitou abaixo muita da floresta da Serra de Sintra, deixando caminhos e estradas intransitáveis, a organização do GP Fim da Europa, chegou a colocar a hipótese, caso as condições climatéricas não melhorassem, de não vir a realizar-se, tendo ficado só confirmada no dia anterior, pois quem conhece a Serra de Sintra, com o seu microclima, sabe que em situações de tempo adverso, não é para brincadeiras e esta prova termina num dos pontos mais agrestes do país, no Inverno, o Cabo da Roca.

Mas quem se importa? No ano passado a prova não se realizou, muito por causa da crise e de falta de verbas (dizem!), logo se juntou um grupo de resistentes, que em protesto efetuaram no mesmo percurso uma corrida "pirata". Certo é que deu frutos, foi badalada e este ano voltou a realizar-se, esgotando as inscrições em pouco tempo
.

É uma prova de 17 quilómetros, quer esteja mau tempo ou não, só quem participa, sofre nas serpenteantes e íngremes subidas pela serra, atravessa-a desde a vila até ao ponto mais ocidental do continente europeu, "onde a terra acaba e o mar começa", contemplando a beleza das verdejantes paisagens, consegue dar o valor.




As previsões meteorológicas deram melhoria de tempo, mas o domingo acordou a chover e com bastante nevoeiro. Cheguei ao local da partida eram nove horas, tinha que entregar a mochila com uma muda de roupa, para que na chegada tivesse com que mudar, que seria transportada numa carrinha da organização para junto da meta, pois não sabia o que me esperava. Lembro-me que em 2011, última vez que participei, estava um vento forte e bastante gelado tendo ficado a tiritar com frio.

Surpreendentemente, quando se aproximou a hora da partida, deixou de chover, tendo a prova decorrido toda debaixo de nevoeiro cerrado e húmido.
Senti bastantes dificuldades nos primeiros 5 km, que foram sempre a subir em curva e contracurva, como todos conhecem e sabem que até de automóvel custa. Seguidamente mais 7 km em sobe, desce e sobe até ao cruzamento da Peninha, um dos ponto mais elevados da serra, para depois descer os restantes 5 km até à meta no Cabo da Roca, onde normalmente se sente muito vento.



Chegada à meta 

A prova teve 898 participantes, terminei na 354 posição com o tempo de 01:28:44 horas, cerca de 1 minuto e meio a menos que na minha última participação.
Foram vencedores, em masculinos, o Alberto Chaiça, com o tempo de 00:58:59 e em femininos venceu Chantal Xhervelle com o tempo de 01:11:42.

"Deve ser o local do mundo, mais agreste, para terminar uma prova de corrida, mas valeu a pena", ouvi dizer a alguém!


links:
Fotos - Atletismo Magazine
Classificação - Grande Prémio Fim da Europa




quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Grande Prémio de Valejas - Corrida dos Reis

No domingo passado, 6 de Janeiro, Dia de Reis, em Valejas, teve início o 31º Troféu Câmara Municipal de Oeiras - Corrida das Localidades, este ano apresentando uma novidade, os três concelhos, Oeiras, Sintra e Cascais, acordaram ter um dorsal único para as provas a realizar. Uma iniciativa bem vinda, pois assim escusa-se de ter 3 dorsais para participar nas provas de cada concelho. Também a salientar o facto de todas as provas dos três concelhos se realizarem num mesmo ano, neste caso em 2013.
Foi a primeira vez que participei no Grande Prémio de Valejas, este ano apelidado também de Corrida dos Reis. Devido à zona geográfica desta localidade, tem um percurso bastante difícil, com algumas subidas (e descidas) bastante acentuadas.
Devido ao empenho da Câmara Municipal de Oeiras, a colectividade local, Valejas Atlético Clube e outras agremiações, foi uma festa de abertura muito bonita, com fanfarra dos Bombeiros e tudo, a acordar a gentes da terra, numa manhã bastante fria.


Esta prova teve cerca de 700 participantes, distribuídos pelos diversos escalões e distâncias, desde os benjamins até aos maiores de 70, iniciando-se pelas 09h30 nas camadas jovens até à prova principal, de 8.800 metros, que foi às 11h10.
A Equipa NUCLEOEIRAS foi a vencedora, conseguindo amealhar o maior numero de pontos, tendo sido vencedores, em seniores masculinos, o Euclides Varela e em femininos a Mónica Moreiras, da mesma equipa.
A minha participação decorreu dentro das minhas possibilidades, tendo efectuado um tempo de 42:10 minutos, para mim satisfatório pois tinha subidas de elevada inclinação.
Este ano, se puder, vou participar mais em provas locais, pois em tempo de crise não se pode desperdiçar o facto de serem de inscrição gratuita.

Links
Classificação
Fotos: Valejas Atlético Clube



quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

S. Silvestre da Amadora

No 31 de Dezembro passado, pelas 18h00,  participei mais uma vez na emblemática corrida de S. Silvestre da Amadora, que já vai na sua 38ª edição, o que diz bem da sua grandiosidade e importância histórica.

Terminar o ano a correr, no contexto atual poderá ser, a fugir da crise, ou a correr para um ano ainda pior, vá lá saber-se. Eu então fartei-me de correr, de carro, a pé e de toda a maneira possível para chegar a tempo do início da prova. Saí do Pinhal Novo eram 16h35, ainda tinha que fazer cerca de 90 km para ir a Oeiras e voltar até à Amadora. Foi "dar ao pedal", com muita chuva, intenso trânsito e os minutos a contar em decrescendo, vindo-me também à cabeça a hipótese de a corrida ser adiada, devido à intensa chuva em alguns momento quase diluviana.

Antes da partida, chuva intensa

Cheguei à rotunda da Venda Nova (Portas de Benfica) eram 17h45, ainda tinha que me equipar e correr cerca de 1 km até ao local da partida, em frente à sede do Desportivo Operário Rangel, na Rua Elias Garcia, Amadora. O trânsito estava todo parado devido ao corte de trânsito da zona do evento, pelo que teria que me desenrascar o mais depressa possível. Inventei um lugar de estacionamento, mesmo em cima do passeio de modo a deixar passar os peões e está a equipar, com tudo isto já só faltavam 5 minutos, mas ainda fui a tempo, pois o início da prova foi às 18h10, devido às atletas femininas terem partido 10 minutos antes.

Por coincidência (ou não) ainda encontrei alguns companheiros de corrida, entre eles o José C. Melo que completava o trio e o Francisco Gaio, colega de profissão, uma presença assídua e que por ocaso apareceu junto a mim aquando da espera para o tiro de partida.

Quando à corrida, nem chuva, vento ou qualquer outra circunstância impediria a boa realização, um recorde, cerca de um milhar, num percurso pela cidade da Amadora, bem iluminado e com o público do costume, entusiasta, a apoiar e incentivar os participantes, como num prelúdio do réveillon que se aproximava.

Foram vencedores no sector masculino o Manuel Damião, do Maratona CP, com um tempo de 29:29 minutos. Em femininos ganhou a Sara Moreira, também do Maratona, com um tempo de 32:42 minutos.

Quase...a chegar à meta

A minha participação foi a esperada, festas de Natal e fim de ano, com muitos comes e bebes, doces, iguarias e com poucos treinos, no final  o resultado, 48:10 minutos, vindo a realizar um tempo de 1'30'' a mais que no ano passado, porém fiquei bastante satisfeito e penso até que se desse o litro, teria realizado um tempo aproximado ao transacto.
De qualquer maneira, o objectivo foi cumprido.
Desejos de um bom ano para todos!

Links: classificação
fotografias

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Maratona de Lisboa e meia maratona


Correr uma maratona é um assunto muito sério, seja para conquistar um melhor tempo pessoal, ou apenas para chegar ao fim, dependendo das capacidades de cada um. Requer um bom planeamento, muito treino e persistência, pois o treino inadequado pode levar ao fracasso.

No ano passado preparei-me atempadamente para a maratona, cumpri um plano de treino condizente com as minhas capacidades físicas e posso dizer que correu dentro das minhas expectativas, vindo a alcançar um resultado na maratona que me satisfez. Este ano decidi não participar devido ao pouco tempo de preparação, também por ter sofrido uma lesão no tornozelo direito e de dores que apareceram no joelho esquerdo. Mas não fiquei em casa, participei na meia maratona, que também é uma boa distância.

A maratona e a estafeta, tiveram partida no domingo passado, 9 de Dezembro, pelas 09:00 h, junto ao estádio 1º de Maio, como de costume, vindo depois os participantes a encontrarem-se, passados 21km, com os da meia maratona, na Av. 24 de Julho, em Santos, onde esta teve início. Quando se deu a partida da meia, pelas 10:30 h, já os primeiros da maratona tinham passado por ali. O percurso foi de ida e volta até quase à estação de Algés depois passagem pelo Cais do Sodré, Praça do Comércio, Praça da Figueira, Martins Moniz e toda a Av. Almirante Reis até ao Areeiro, continuando-se até Av. de Roma e depois até à meta, no estádio 1º de Maio.



A minha participação foi satisfatória, tendo efetuado uma prova sem grandes dificuldades, somente o troço entre a Alameda e o Areeiro senti algum cansaço acrescido. Terminei com o tempo de 01:45:23 minutos (não contabilizaram o tempo chip), o que é um dos meus melhores desempenhos na meia, a referir que o clima também esteve a favor, com sol mas fresquinho.

Foram vencedores, na maratona masculinos, Olega Marusin (Russia) com 2:23:03 horas, em femininos, Anabela Tavares, Joaninhas Leião, com 2:45:44 horas. Na meia venceram, masculinos, Duarte Marques, individual, com 01:13.44 h e em femininos, Pamella O Nascimento da DESMOR EEM, com 1:24:58 h.


Links: Fotos ammamagazine


João A. Melo