quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Em recuperação

Depois de uma ecografia às partes moles, foi-me diagnosticada uma ruptura parcial do tendão tibial anterior do pé esquerdo, que o ortopedista referiu ser fundamental uma intervenção cirúrgica. No dia 25 de Setembro, na Clínica de Santo António na Amadora, fui intervencionado, decorrendo aparentemente bem.
Agora encontro-me em recuperação e a fazer fisioterapia, que é mais lenta do que pensava, mas com paciência talvez volte às corridas.
A ver vamos!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Lesionado


Nem me apetecia publicar nada, de tanto desânimo que me tem apoquentado, mas a vida não pára e por vezes prega-nos partidas e foi ela mesmo que no dia 23 de Maio, durante um treino aqui perto da minha casa, um local de caminhos de terra e com troços algo acidentados de buracos e pedras, me levou a colocar o pé esquerdo sobre uma pedra, que se soltou e rebolou, originando que viesse a cair e subsequentemente a originar-me uma lesão na regiãoTibio-társica do pé esquerdo.
Desde esse dia, já passaram 2 meses e 4 dias, não voltei a correr, já fui consultado por três médicos, já fiz uma ressonância magnética e acusou "tenossinovite da bainha do tibial posterior e do flexor longo dos dedos e ainda da bainha do longo flexor do Hallux".
Mandou-me tomar um antiflmatório (voltaren) e 15 sessões de fisioterapia.
Terminados estes tratamentos, verifiquei que estarei a meio da recuperação mas o pior é que me apareceu "tipo um quisto" na curvatura do pé, que julgo ser o epicentro da lesão.
Voltei ao médico e mandou-me fazer outras 15 sessões de fisioterapia e uma ecografia de partes moles, ao tal quisto para se (tentar) apurar o que é na realidade.
Certo é que continuou com aquela zona inflamada e ao esticar o pé sinto dores, o que me causa grande apreensão e receio que esta minha lesão esteja para durar.
Sinto saudades e necessidade de correr, vamos ver se um dia....

João Melo

1.ª Corrida Forum Montijo

No dia 12 de Maio do corrente ano participei na 1ª Corrida do Forum Montijo, uma prova organizada pelo forum, com apoio da câmara Municipal do Montijo e HMS Sports.


Foram cerca de 2 mil participantes, que pelas 10h00, partiram frente ao Forum Montijo e percorreram os 10 km, pelas ruas da cidade de Montijo, terminando no mesmo local. Foi uma corrida sempre em terreno plano, por isso sem dificuldades de maior.
A minha participação decorreu também da melhor forma, tendo terminado na 307ª posição, com o tempo de 47min24s
Foi vencedor no sector masculino o atleta João Vaz, com o tempo de 32min40s e em femininos ganhou a Sofia Monteiro, com o tempo de 41min e 13s.



A solidariedade também esteve presente, sendo que uma parte da receita das inscrições foi para a Operação Nariz Vermelho.
Quanto à organização foi impecável, nada faltando aos atletas.

Links
classificação
fotos

João Melo

segunda-feira, 29 de abril de 2013

1ª Meia Maratona de Almada

No passado domingo, 28 de Abril, na margem sul, teve lugar a 1ª Meia Maratona de Almada, uma prova  apadrinhada pelo Carlos Lopes e Naide Gomes, duas figuras emblemáticas do atletismo nacional e organizada pelo Colégio St. Peter's School, PlayurDream, com colaboração da Câmara Municipal de Almada.



A corrida teve inicio pelas 10h30, na Avenida junto aos estaleiros da antiga Lisnave, tendo como percurso diversos locais mais importantes da cidade de Almada, a referir o interior da Base Naval do Alfeite, Cova da Piedade, Laranjeiro, parques de estacionamento do Almada Forum, passagem no Parque da Paz, Faculdade de Almada, Monte da Caparica, Pragal e finalmente a meta no interior dos estaleiros da Lisnave.


À espera da partida

Sobre a organização só há a dizer bem, tirando a falta de marcações de quilómetros, o resto nada faltou, a salientar o acompanhamento por colaboradores em todos os lugares/cruzamentos por onde se passava e os abastecimentos, que foram excelentes. Uma palavra de agrado para as gentes de Almada, que não ficaram em casa e aplaudiram entusiasticamente os corredores.

Foi um percurso bastante diversificado, por zonas militares, de comércio, jardins, universidade e até ao longo dos carris do metro (Metro Transportes do Sul), entre o Monte da Caparica e centro de Almada. Não foram fáceis aquelas subidas entre o Almada Forum e o Monte da Caparica mas depois, quem sobe também desce, e foi assim do alto do Pragal, até Cacilhas.


Talvez por ser um trajecto novo e pelas razões atrás referidas, não me custou muito a efectuar, tendo alcançado o segundo melhor resultado na distância, com o tempo de 01:43:48 (tempo chip).

Foram vencedores, no sector masculino, Nelson Cruz, do Praia da Salema, com o tempo de 01:09:35 e em femininos venceu Alexandra Alves, com 01:32:31.

Links: organização/classificação

João A. Melo

36ª Corrida da Liberdade

Quando ocorreu a revolução 25 de Abril, tinha eu 13 anos de idade, encontrava-me na aldeia onde nasci e cresci, lá nos confins da Beira Baixa, onde as notícias chegavam tarde e a preto e branco. Apenas se ouvia na rádio e tv que tinha havido uma revolução em Lisboa, notando-se no rosto de todos um semblante de preocupação e algum medo.


Esses momentos também ficaram na minha memória, pois tinha ouvido alguns relatos, passados com alguns moradores da aldeia e até de familiares, que sofreram atrocidades com a polícia política do regime (PIDE), pelo que a vontade de festejar qualquer coisa ainda estava arredada.

Com a queda do regime fascista, o fim da opressão e a conquista da liberdade de expressão, os festejos têm vindo a fazer-se ano após ano, em todos os 25 de Abril, com manifestações festivas e desportivas, tendo este ano decorrida mais uma Corrida da Liberdade.

A apresentação da corrida por algumas individualidades

A partida deu-se no interior do Regimento de Engenharia n.º 1, na Pontinha, um quartel militar ligado à revolução dos cravos, porque foi o posto de comando de todas as operações do MFA, teve um percurso por diversas artérias da cidade de Lisboa, numa distância de 11 km, terminando na Praça dos Restauradores.

Em frente ao quartel com o Camacho

Este ano tive a companhia do amigo Camacho, tendo ainda encontrado vários outros companheiros de corridas, confraternizando em alegria com muitos outros participantes, com um cravo vermelho na mão e ao som de músicas de intervenção do Zeca Afonso.

Quanto à corrida não houve classificações nem era o mais importantes, no final, a festa nos Restauradores, com direito a festejos com a fanfarra dos Bombeiros.

João A. Melo

terça-feira, 9 de abril de 2013

31ª Corrida dos Sinos

No passado domingo, dia 07 de Abril, pelas 10h30, participei uma vez mais na Corrida dos Sinos, na bela vila de Mafra, uma prova que já vai na sua 31ª edição o que muito diz do seu sucesso.

É uma prova emblemática, sendo reconhecida a nível nacional como uma "diferente", assim como é a das Fogueiras, em Peniche, ou a das Pontes, em Coruche.

Todo este sucesso deve-se à beleza do percurso, de 15 km, passando em redor do fantástico Mosteiro de Mafra e pelas localidades saloias de Sobreiro e Achada, também à excelente organização, dos Amigos de Atletismo de Mafra, à colaboração da Câmara Municipal de Mafra e outros, umas das melhores, em que nada falhou.

Foto de Jorge Bastos

Por tudo isto, mesmo com grande concorrência de outras provas, o numero de participantes aumentou, sendo que só na prova principal  chegaram à meta 1355 participantes, havendo provavelmente outros tantos na Prova dos Sininhos.

O tempo também ajudou, pois esteve um belo dia de sol e temperatura agradável, correndo uma ligeira brisa fresca, trazendo muita gente à rua, como é habitual, ao longo do trajecto, que apoiavam entusiasticamente.

A prova não é nada fácil, com partida ao som de badaladas de um antiquíssimo sino, tem um trajecto inicial "citadino" e seguidamente ao longo da estrada N116, que liga à Ericeira, dando-se a volta pela mesma estrada, na rotunda à saída da localidade de Achada. À entrada de Mafra, apanha-se depois uma subida valente, terminando no interior do estádio do Parque Desportivo  Municipal.

Foto tirada pelo Rúben Camacho

Desta vez tive a companhia dos amigos Camacho e Monteiro, que me fugiram a meio do percurso, porém correu-me bem, tendo terminado com o tempo de 1:12:26 h, melhorando em cerca de 2 minutos em relação à anterior participação. 

Foram vencedores, no sector masculino, o Hermano Ferreira, da Conforlimpa, com o tempo de 00:46,50 e nos femininos a Elisabete Lopes, do N.A. Taipas, com 00:55:15.

O fundamental foi o convívio e a certeza de uma manhã bem passada.

Links: organização-classificação

quinta-feira, 4 de abril de 2013

23ª Meia Maratona de Lisboa


No passado 24 de Março teve lugar mais uma edição da Meia Maratona de Lisboa, que devido ao seu historial, prova onde foi batido o record do mundo, em 2011, por Zersenay Tedese, beleza do percurso e cidade, se tornou numa das mais prestigiadas na distância no panorama internacional.

O aquecimento

Por tudo isto, toda a sua envolvência, com 37 mil participantes no conjunto da meia maratona e mini, é uma prova especial, em que dá gosto participar, trazendo ao nosso país gente de 51 países.

Num evento desta envergadura também há que dar valor à sua organização, pois nada faltou, desde a animação (conjuntos musicais) durante o percurso, aos abastecimentos e apoio a quem necessitasse.

Ao contrário do ano passado, em que cheguei quase na hora de partida, tendo ficado muito atrás, este ano, fomos mais cedo e conseguimos, eu e o amigo Camacho, lugar lá na frente do extenso pelotão, com cerca de 8.000 corredores.

À espera do início da prova, com o Camacho

Quanto à prova, mesmo na frente, ainda terão partido antes de nós, cerca de mil, por isso ainda encontrámos alguns entraves para adquirir o ritmo desejável, de 5’ por km, tendo sido alcançado mais à frente, depois da separação, em Alcântara, dos da meia maratona com os da mini.

Apesar do vento que se fazia sentir, alegado entrave para superar o actual record mundial, o tempo esteve bastante bom, sem o temido calor de outros anos e a chuva ainda fez uma visita, mas foi de pouca duração.

Com o andamento controlado de início, a prova correu-me bem, sentindo apenas uma ligeira quebra aos 15 km, que consegui superar a feição, muito devido ao entusiasmo e companhia, tendo até melhorado a minha marca em relação à corrida do ano passado, terminando com o tempo de 1:46:31 h.

No final, a satisfação de mais uma meia maratona

Na classificação, a “armada” africana ocupou o top tem, tendo vencido no sector masculino, o Queniano Bernard Koech, com o tempo de 00:59:54 e nos femininos a Edna Kiplagat, com 1:08:48.


João A. Melo

quarta-feira, 20 de março de 2013

Trail de Arruda dos Vinhos

Decorreu no passado dia 9, o Trail de Arruda dos Vinhos, segunda prova do Circuito das Linhas Defensivas de Torres Vendras, organizado pelo Clube de Desporto e Turismo da Natureza 
(CDTN).


Linha de partida

A prova, numa distância de 17 km, teve inicio pelas 10h00, junto à Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos e o trajecto foi efectuado por montes e vales de Arruda, Giesteira, Casal do Cego,  Cavalha, etc.,  passado-se por um conjunto de fortificações militares (Forte do Cego e Forte da Carvalha) que protegeram a zona de Lisboa nos tempos das Invasões Napoleónicas.


Trilhos enlameados e escorregadios

O percurso, com uma subida prolongada logo no início, revelou-se bastante difícil, muito devido às fortes chuvadas dos dias anteriores, que converteu tudo o que eram veredas, caminhos ou carreiros, em pequenos ribeiros de lama. Os trajectos efectuados em zonas de mato e silvados, com descidas/subidas, foram bastante complicadas, devido a estarem muitos escorregadios, originando alguns trambolhões.


Passagem por uma ribeira

Felizmente que a manhã esteve óptima, sem chuva e uma temperatura não muito fria, propiciando aos participantes uma bela oportunidade de correr em pleno contacto com a natureza. 


Um dos participantes a desfrutar da beleza da paisagem

Se na primeira prova (Monte Serves) ocorreram muitas falhas de organização, nesta, em abono da verdade,  os organizadores rectificaram e estiveram bem, a salientar o apoio durante a prova (Bombeiros locais, GNR e outros), também a marcação com fitas e abastecimentos.


A chegada à meta de uma participante feminina

Considerei a minha participação positiva, tendo cumprido o trajecto em 2:12:20 h, terminando na 51ª posição da geral, entre 141 participantes.

Fotos de minha autoria.

Sitio da prova

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Trail do Monte Serves

Nasci e cresci numa quinta para os lados da serra, a da Estrela com certeza. Calcorreei durante a minha juventude caminhos e veredas, trilhos de pastores e de animais, pelas encostas da serra, muitas das vezes em corrida. Nessa altura a corrida em trilhos ainda não estava em voga, pelo menos no nosso país, por isso não me passava pela cabeça que um dia iria correr em trilhos.
Depois de uma primeira experiência em corrida de montanha, na Escalada do Mendro, na Vidigueira, eis que no sábado passado me iniciei na corrida em trilhos, no Trail de Monte Serves.

No inicio com o Rouxinol

Uma prova a contar para o recém criado circuito, Linha Defensiva de Torres Vedras (LDTV), organizado pelo Clube de Desporto e Turismo de Natureza, seguindo-se depois as provas, Trail de Arruda dos Vinhos, Trail de Loures, Trail de Mafra, Trail de Sobral de Monte Agraço e por fim Trail de Torres Vedras. 
Com um percurso misto, com 16 km, de caminhos, carreiros e trilhos, em zonas de matos, pinhal e até velhas quintas, subindo e descendo montes e vales, entre as localidades de Vialonga e Bucelas, com uma subida bastante acentuada ao Monte Serves, onde se avista uma bela paisagem  "a ver o Tejo".

Um dos troços bastante difíceis

Alguns dos troços foram em caminhos antigos, onde se notava vestígios de empedrados que serviram os militares Portugueses para se dirigirem às fortificações e redutos militares, durante a guerra das Invasões Napoleónicas. 
Nesta primeira experiência em trilhos, gostei do percurso, com subidas bastante íngremes e troços de grande dificuldade, devido ao tipo de terreno, principalmente um que se atravessava um velho olival, onde abundavam ervas escorregadias, regueiras, silvados e terrenos enlameados,  propícios a valentes escorregadelas, requerendo muita atenção e cautela. Também tivemos uma passagem pela Quinta da Romeira, num troço feito por um caminho longo de bastante inclinação, entre as vinhas, até atingirmos o monte. 

Mais uma subida de elevada inclinação


Um dos troços muito escorregadios

Apenas fique decepcionado com a organização, pois notou-se falta de experiência nestas andanças.  Começou logo mal, com uma partida dada à voz, que gerou hesitação nos participantes, tendo uns partido logo e outros ficado à espera por não terem ouvido. Durante o percurso também se notou falta de sinalização em alguns pontos, ausência de fitas e de marcações a tinta, principalmente no regresso, na passagem pela localidade de Vialonga, onde muitos de perderam. Na chegada foi o culminar, sem qualquer marcação de meta, nem ninguém a apontar os tempos efectuados ou ordem de chegada. Se quiséssemos apenas dávamos o número  de dorsal, para não sei o quê.
Esperemos que nas próximas provas a organização rectifique o que falhou, pelo menos já feita promessa nesse sentido e que o Trail de Arruda dos Vinhos corra melhor, onde eu tenciono estar presente.
Fotos tiradas por mim.

Links:
Clube de Desporto e Turismo de Natureza






terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

1º Cross Internacional de Queluz

Decorreu no passado sábado, 9 de Fevereiro, o 1º Cross Internacional de Queluz, primeira prova do Troféu Sintra a Correr, a contar também para o Campeonato Distrital de Cross longo da Associação de Atletismo de Lisboa, sendo organizada pela Associação Atlética de Pego longo, apoiada pela Câmara Municipal de Sintra e Junta de Freguesia de Queluz.



A prova decorreu na pista existente nos terrenos entre o Palácio Nacional de Queluz e a Escola Prática da GNR, a qual é sobejamente conhecida pela sua dureza, de algumas subidas bem acentuadas e traçados lamacentos (quando chove).

Num dia de sol mas com algum frio, foi composta por várias distâncias, de acordo com os escalões, começando nos 1.000 m para os benjamins até aos 8.000 m para os Jun. M, Séniores M/F, F 35 e F 40, M 35 a M 60.

A prova dos mais novos

Foi a primeira vez que participei numa prova de cross e posso dizer que gostei bastante, tendo terminado os 8.000 m com o tempo de 37´31 minutos, o que considero bom para as minhas capacidades, dado que o traçado do terreno é acidentado, não propiciando grandes velocidades. Percorri a distância a um ritmo de 04´41 min/km, ficando em 9º no meu escalão.



Foram vencedores, no sector masculino, Paulo Alves do Sporting Clube de Portugal e em femininos Celina Rodrigues do CRD Arrudense.

Links:
Classificações
Fotografias


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

23º Grande Prémio Fim da Europa


Depois de uma semana cheia de chuva, vento forte e trovoada, que deitou abaixo muita da floresta da Serra de Sintra, deixando caminhos e estradas intransitáveis, a organização do GP Fim da Europa, chegou a colocar a hipótese, caso as condições climatéricas não melhorassem, de não vir a realizar-se, tendo ficado só confirmada no dia anterior, pois quem conhece a Serra de Sintra, com o seu microclima, sabe que em situações de tempo adverso, não é para brincadeiras e esta prova termina num dos pontos mais agrestes do país, no Inverno, o Cabo da Roca.

Mas quem se importa? No ano passado a prova não se realizou, muito por causa da crise e de falta de verbas (dizem!), logo se juntou um grupo de resistentes, que em protesto efetuaram no mesmo percurso uma corrida "pirata". Certo é que deu frutos, foi badalada e este ano voltou a realizar-se, esgotando as inscrições em pouco tempo
.

É uma prova de 17 quilómetros, quer esteja mau tempo ou não, só quem participa, sofre nas serpenteantes e íngremes subidas pela serra, atravessa-a desde a vila até ao ponto mais ocidental do continente europeu, "onde a terra acaba e o mar começa", contemplando a beleza das verdejantes paisagens, consegue dar o valor.




As previsões meteorológicas deram melhoria de tempo, mas o domingo acordou a chover e com bastante nevoeiro. Cheguei ao local da partida eram nove horas, tinha que entregar a mochila com uma muda de roupa, para que na chegada tivesse com que mudar, que seria transportada numa carrinha da organização para junto da meta, pois não sabia o que me esperava. Lembro-me que em 2011, última vez que participei, estava um vento forte e bastante gelado tendo ficado a tiritar com frio.

Surpreendentemente, quando se aproximou a hora da partida, deixou de chover, tendo a prova decorrido toda debaixo de nevoeiro cerrado e húmido.
Senti bastantes dificuldades nos primeiros 5 km, que foram sempre a subir em curva e contracurva, como todos conhecem e sabem que até de automóvel custa. Seguidamente mais 7 km em sobe, desce e sobe até ao cruzamento da Peninha, um dos ponto mais elevados da serra, para depois descer os restantes 5 km até à meta no Cabo da Roca, onde normalmente se sente muito vento.



Chegada à meta 

A prova teve 898 participantes, terminei na 354 posição com o tempo de 01:28:44 horas, cerca de 1 minuto e meio a menos que na minha última participação.
Foram vencedores, em masculinos, o Alberto Chaiça, com o tempo de 00:58:59 e em femininos venceu Chantal Xhervelle com o tempo de 01:11:42.

"Deve ser o local do mundo, mais agreste, para terminar uma prova de corrida, mas valeu a pena", ouvi dizer a alguém!


links:
Fotos - Atletismo Magazine
Classificação - Grande Prémio Fim da Europa




quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Grande Prémio de Valejas - Corrida dos Reis

No domingo passado, 6 de Janeiro, Dia de Reis, em Valejas, teve início o 31º Troféu Câmara Municipal de Oeiras - Corrida das Localidades, este ano apresentando uma novidade, os três concelhos, Oeiras, Sintra e Cascais, acordaram ter um dorsal único para as provas a realizar. Uma iniciativa bem vinda, pois assim escusa-se de ter 3 dorsais para participar nas provas de cada concelho. Também a salientar o facto de todas as provas dos três concelhos se realizarem num mesmo ano, neste caso em 2013.
Foi a primeira vez que participei no Grande Prémio de Valejas, este ano apelidado também de Corrida dos Reis. Devido à zona geográfica desta localidade, tem um percurso bastante difícil, com algumas subidas (e descidas) bastante acentuadas.
Devido ao empenho da Câmara Municipal de Oeiras, a colectividade local, Valejas Atlético Clube e outras agremiações, foi uma festa de abertura muito bonita, com fanfarra dos Bombeiros e tudo, a acordar a gentes da terra, numa manhã bastante fria.


Esta prova teve cerca de 700 participantes, distribuídos pelos diversos escalões e distâncias, desde os benjamins até aos maiores de 70, iniciando-se pelas 09h30 nas camadas jovens até à prova principal, de 8.800 metros, que foi às 11h10.
A Equipa NUCLEOEIRAS foi a vencedora, conseguindo amealhar o maior numero de pontos, tendo sido vencedores, em seniores masculinos, o Euclides Varela e em femininos a Mónica Moreiras, da mesma equipa.
A minha participação decorreu dentro das minhas possibilidades, tendo efectuado um tempo de 42:10 minutos, para mim satisfatório pois tinha subidas de elevada inclinação.
Este ano, se puder, vou participar mais em provas locais, pois em tempo de crise não se pode desperdiçar o facto de serem de inscrição gratuita.

Links
Classificação
Fotos: Valejas Atlético Clube



quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

S. Silvestre da Amadora

No 31 de Dezembro passado, pelas 18h00,  participei mais uma vez na emblemática corrida de S. Silvestre da Amadora, que já vai na sua 38ª edição, o que diz bem da sua grandiosidade e importância histórica.

Terminar o ano a correr, no contexto atual poderá ser, a fugir da crise, ou a correr para um ano ainda pior, vá lá saber-se. Eu então fartei-me de correr, de carro, a pé e de toda a maneira possível para chegar a tempo do início da prova. Saí do Pinhal Novo eram 16h35, ainda tinha que fazer cerca de 90 km para ir a Oeiras e voltar até à Amadora. Foi "dar ao pedal", com muita chuva, intenso trânsito e os minutos a contar em decrescendo, vindo-me também à cabeça a hipótese de a corrida ser adiada, devido à intensa chuva em alguns momento quase diluviana.

Antes da partida, chuva intensa

Cheguei à rotunda da Venda Nova (Portas de Benfica) eram 17h45, ainda tinha que me equipar e correr cerca de 1 km até ao local da partida, em frente à sede do Desportivo Operário Rangel, na Rua Elias Garcia, Amadora. O trânsito estava todo parado devido ao corte de trânsito da zona do evento, pelo que teria que me desenrascar o mais depressa possível. Inventei um lugar de estacionamento, mesmo em cima do passeio de modo a deixar passar os peões e está a equipar, com tudo isto já só faltavam 5 minutos, mas ainda fui a tempo, pois o início da prova foi às 18h10, devido às atletas femininas terem partido 10 minutos antes.

Por coincidência (ou não) ainda encontrei alguns companheiros de corrida, entre eles o José C. Melo que completava o trio e o Francisco Gaio, colega de profissão, uma presença assídua e que por ocaso apareceu junto a mim aquando da espera para o tiro de partida.

Quando à corrida, nem chuva, vento ou qualquer outra circunstância impediria a boa realização, um recorde, cerca de um milhar, num percurso pela cidade da Amadora, bem iluminado e com o público do costume, entusiasta, a apoiar e incentivar os participantes, como num prelúdio do réveillon que se aproximava.

Foram vencedores no sector masculino o Manuel Damião, do Maratona CP, com um tempo de 29:29 minutos. Em femininos ganhou a Sara Moreira, também do Maratona, com um tempo de 32:42 minutos.

Quase...a chegar à meta

A minha participação foi a esperada, festas de Natal e fim de ano, com muitos comes e bebes, doces, iguarias e com poucos treinos, no final  o resultado, 48:10 minutos, vindo a realizar um tempo de 1'30'' a mais que no ano passado, porém fiquei bastante satisfeito e penso até que se desse o litro, teria realizado um tempo aproximado ao transacto.
De qualquer maneira, o objectivo foi cumprido.
Desejos de um bom ano para todos!

Links: classificação
fotografias