quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

S. Silvestre da Amadora

No 31 de Dezembro passado, pelas 18h00,  participei mais uma vez na emblemática corrida de S. Silvestre da Amadora, que já vai na sua 38ª edição, o que diz bem da sua grandiosidade e importância histórica.

Terminar o ano a correr, no contexto atual poderá ser, a fugir da crise, ou a correr para um ano ainda pior, vá lá saber-se. Eu então fartei-me de correr, de carro, a pé e de toda a maneira possível para chegar a tempo do início da prova. Saí do Pinhal Novo eram 16h35, ainda tinha que fazer cerca de 90 km para ir a Oeiras e voltar até à Amadora. Foi "dar ao pedal", com muita chuva, intenso trânsito e os minutos a contar em decrescendo, vindo-me também à cabeça a hipótese de a corrida ser adiada, devido à intensa chuva em alguns momento quase diluviana.

Antes da partida, chuva intensa

Cheguei à rotunda da Venda Nova (Portas de Benfica) eram 17h45, ainda tinha que me equipar e correr cerca de 1 km até ao local da partida, em frente à sede do Desportivo Operário Rangel, na Rua Elias Garcia, Amadora. O trânsito estava todo parado devido ao corte de trânsito da zona do evento, pelo que teria que me desenrascar o mais depressa possível. Inventei um lugar de estacionamento, mesmo em cima do passeio de modo a deixar passar os peões e está a equipar, com tudo isto já só faltavam 5 minutos, mas ainda fui a tempo, pois o início da prova foi às 18h10, devido às atletas femininas terem partido 10 minutos antes.

Por coincidência (ou não) ainda encontrei alguns companheiros de corrida, entre eles o José C. Melo que completava o trio e o Francisco Gaio, colega de profissão, uma presença assídua e que por ocaso apareceu junto a mim aquando da espera para o tiro de partida.

Quando à corrida, nem chuva, vento ou qualquer outra circunstância impediria a boa realização, um recorde, cerca de um milhar, num percurso pela cidade da Amadora, bem iluminado e com o público do costume, entusiasta, a apoiar e incentivar os participantes, como num prelúdio do réveillon que se aproximava.

Foram vencedores no sector masculino o Manuel Damião, do Maratona CP, com um tempo de 29:29 minutos. Em femininos ganhou a Sara Moreira, também do Maratona, com um tempo de 32:42 minutos.

Quase...a chegar à meta

A minha participação foi a esperada, festas de Natal e fim de ano, com muitos comes e bebes, doces, iguarias e com poucos treinos, no final  o resultado, 48:10 minutos, vindo a realizar um tempo de 1'30'' a mais que no ano passado, porém fiquei bastante satisfeito e penso até que se desse o litro, teria realizado um tempo aproximado ao transacto.
De qualquer maneira, o objectivo foi cumprido.
Desejos de um bom ano para todos!

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2 comentários:

  1. Nada melhor que acabar o ano a correr com eles...
    Mas eles ainda continuam cá temos mesmo que correr com eles...
    Mais uma boa prestação, nesta prova com algumas dificuldades, devido ao percurso em si ao frio e à chuva... mas também com algumas coisas boas... Temos que dar os parabens e agradecer às gentes destas bandas que ao longo da prova sempre nos apoiaram e incentivaram, mesmo a chover não arredaram pé... Um abraço amigo João.

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  2. É verdade, para mim tem "mais sabor" esta S. Silvestre que a de Lisboa, não só pelo seu simbolismo e história como pelo apoio e simpatia das gentes desta terra.

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