segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Correr o que se pode

Depois da lesão e subsequente operação ao tendão tibial, nada será como dantes. Pensava eu que iria ficar bom e que poderia regressar às performances que atingi, mas já constatei que nunca mais. Agora é correr conforme se pode e de acordo com a condição física.

CORRIDA DAS FOGUEIRAS



Mesmo assim, participei no dia 28 de Junho, na 35ª Corrida das Fogueiras, em Peniche, uma prova de 15 km, que já tencionava fazer há vários anos, por ser bastante carismática.
Uma das curiosidades era saber o porquê das fogueiras e percebi então que o principal objectivo das ditas, que só a partir de cerca do 6º km apareciam, eram iluminar o percurso, bastante escuro na estrada Marginal do Cabo Carvoeiro.


Consegui terminar com o tempo de 01:17:01 h, o que foi bom.
A realçar a popularidade daquela corrida, com muita gente da terra, turistas e acompanhantes de atletas, a encherem as ruas da cidade. Uma daquelas provas que ficam no rol das melhores em participei.




CORRIDA DA FESTA DO AVANTE

Outra das provas que não costumo faltar é da Festa do Avante. Sempre muito concorrida devido a ser uma das primeiras depois das férias de Agosto, em que muitos ainda procuraram retomar a boa forma física.
Coincidente com o final das festas, este ano decorreu no dia 7 de Setembro, com a distância de 11 km.
O percurso foi o do costume, de ida e volta, ao longo da Baía, desde a Amora até ao Seixal. Estava um dia bastante agradável para a prática da corrida e como de costume também muitas gente a assistir. Terminei com o tempo de 00:54:24 minutos.

No final da prova, senti dor no pé esquerdo, mas pensava que era do cansaço e que logo passava. Durante a noite tive dificuldade em dormir pois a dor no pé acentuou-se, principalmente na planta do pé e calcanhar.

Vencedor - Nelson Cruz

Quando efectuei o primeiro treino de corrida na terça feira a seguir à prova, constatei que a dor se acentuava, principalmente na curvatura da planta do pé, de modo que tive que parar a cerca dos 7 km por não conseguir continuar a correr.
A partir daí, sempre que treinava a dor aparecia na zona da planta do pé, sendo obrigado a interromper os treinos.
Mais uma ida a consulta de fisioterapia e mais 15 sessões, devido àquela lesão, denominada Fasceíte plantar .

Por não poder correr e com receio de agravar o processo de recuperação da lesão, desde o início de Outubro, passei a frequentar um ginásio, para não perder totalmente a condição física. 

Hoje voltei a fazer um treino de corrida na rua, no local do costume e apesar de sentir um pouco de dor, na planta do pé esquerdo, deu para aguentar. Agora fico na expectativa, se a fasceíte ficou curada. Vou continuar no ginásio e a correr na rua duas vezes por semana, para verificar se o pé se aguenta. 

As saudades de voltar às provas são muitas, sinto falta do convívio, da adrenalina da corrida de dar o meu melhor e no final na meta.






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