quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

São Silvestres

Chegou mais um ano ao fim. No que diz respeito às corridas, foi um ano de intermitências, recuperação física-lesões e corridas. Certo é que "cá continuamos" nesta caminhada pela procura da melhor forma física possível, participação, convívio e camaradagem.
Neste final de ano participei em duas São Silvestres, no dia 20 de Dezembro no Montijo e no dia 30 a São Silvestre dos Olivais em Lisboa.

26.ª São Silvestre dos Olivais  30-12-2014

Um percurso diferente do ano anterior, de 9 km, com passagem pelas principais artérias da freguesia de Santa Maria dos Olivais.
Com partida e chegada em sítios diferentes, que com o frio que estava, muita gente quase que congelou até chegarem ao carro. Eu tive que continuar a corrida até ao pópó para não arrefecer.
O maior grau de dificuldade foi a subida de cerca de 2 km da Av. Marechal Gomes da Costa, que parecia não ter fim.
Não entendo o porquê da prova não ter os 10 km, com uma área tão grande. Terá sido para a meta ficar junto às piscinas dos Olivais? Por interesses comerciais de patrocinadores?

O Vencedor Luís Pinto do SCP (foto Xistarca)

Venceram dois atletas do SCP, O Luís Pinto com 26,57´ e a Susana Francisco com o tempo de 30,37'.
Apesar de bastante cansadito, completei o percurso em 43,37', o que considero razoável. Pena de não poder ir à rainha das São Silvestres, a da Amadora, mas talvez para o próximo ano lá esteja.
No geral gostei e principalmente o essencial foi participar, conviver e reencontrar amigos.

2.ª São Silvestre do Montijo 20-12-2014


Uma prova que vai na sua segunda edição, muito bem organizada pela Escola de Atletismo Francisco Mariano e Câmara do Montijo. É de louvar que surjam colectividades destas que incentivem a prática do desporto e promovam este tipo de provas e já agora que as não deixem morrer.
Com partida e chegada na Praça da República, junto à igreja matriz, teve um percurso de 10 km pelas principais artérias da cidade. 
Um percurso plano, tendo apenas algum grau de dificuldade o piso em paralelos, na Av. dos Pescadores, levando muitos a correr pelo passeio (eu também), onde o pavimento era menos acidentado.



Também em alguns percursos/cruzamentos, os automobilistas não respeitaram quem estava a correr, avançando nos cruzamentos, pondo em perigo os atletas. Eu tive que parar para não ser atropelado. Houve falta de coordenação, organização-autoridades, um facto a melhorar em próximas edições.
Foi vencedor o José Gaspar da Odimarq, com o tempo de 32,12'. Eu gastei o tempo de 49,20', abaixo dos 50' o que pretendia.
Esperemos que para o ano que vem esta prova continue. Boas corridas.

BOM ANO NOVO PARA TODOS!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Correr o que se pode

Depois da lesão e subsequente operação ao tendão tibial, nada será como dantes. Pensava eu que iria ficar bom e que poderia regressar às performances que atingi, mas já constatei que nunca mais. Agora é correr conforme se pode e de acordo com a condição física.

CORRIDA DAS FOGUEIRAS



Mesmo assim, participei no dia 28 de Junho, na 35ª Corrida das Fogueiras, em Peniche, uma prova de 15 km, que já tencionava fazer há vários anos, por ser bastante carismática.
Uma das curiosidades era saber o porquê das fogueiras e percebi então que o principal objectivo das ditas, que só a partir de cerca do 6º km apareciam, eram iluminar o percurso, bastante escuro na estrada Marginal do Cabo Carvoeiro.


Consegui terminar com o tempo de 01:17:01 h, o que foi bom.
A realçar a popularidade daquela corrida, com muita gente da terra, turistas e acompanhantes de atletas, a encherem as ruas da cidade. Uma daquelas provas que ficam no rol das melhores em participei.




CORRIDA DA FESTA DO AVANTE

Outra das provas que não costumo faltar é da Festa do Avante. Sempre muito concorrida devido a ser uma das primeiras depois das férias de Agosto, em que muitos ainda procuraram retomar a boa forma física.
Coincidente com o final das festas, este ano decorreu no dia 7 de Setembro, com a distância de 11 km.
O percurso foi o do costume, de ida e volta, ao longo da Baía, desde a Amora até ao Seixal. Estava um dia bastante agradável para a prática da corrida e como de costume também muitas gente a assistir. Terminei com o tempo de 00:54:24 minutos.

No final da prova, senti dor no pé esquerdo, mas pensava que era do cansaço e que logo passava. Durante a noite tive dificuldade em dormir pois a dor no pé acentuou-se, principalmente na planta do pé e calcanhar.

Vencedor - Nelson Cruz

Quando efectuei o primeiro treino de corrida na terça feira a seguir à prova, constatei que a dor se acentuava, principalmente na curvatura da planta do pé, de modo que tive que parar a cerca dos 7 km por não conseguir continuar a correr.
A partir daí, sempre que treinava a dor aparecia na zona da planta do pé, sendo obrigado a interromper os treinos.
Mais uma ida a consulta de fisioterapia e mais 15 sessões, devido àquela lesão, denominada Fasceíte plantar .

Por não poder correr e com receio de agravar o processo de recuperação da lesão, desde o início de Outubro, passei a frequentar um ginásio, para não perder totalmente a condição física. 

Hoje voltei a fazer um treino de corrida na rua, no local do costume e apesar de sentir um pouco de dor, na planta do pé esquerdo, deu para aguentar. Agora fico na expectativa, se a fasceíte ficou curada. Vou continuar no ginásio e a correr na rua duas vezes por semana, para verificar se o pé se aguenta. 

As saudades de voltar às provas são muitas, sinto falta do convívio, da adrenalina da corrida de dar o meu melhor e no final na meta.






sexta-feira, 16 de maio de 2014

Corrida dos Faróis

No dia 04 de Maio, dia da mãe, decorreu uma prova, denominada Corrida dos Faróis-Dia da Mãe, com percurso entre o Farol do Forte de S. Julião da Barra, em Oeiras e Estoril, sempre ao longo da Marginal. Numa 1ª edição, só tenho a dizer que, apesar de algumas falhas, principalmente na medição do percurso,  correu tudo bastante bem.


Tanto na partida como na meta (chegada), junto ao Casino do Estoril, a organização foi bastante positiva, com bons abastecimentos de água e frutas.
A minha prestação também correu bem, tendo efetuado uma prova em ritmo constante, sem grandes aventuras, sendo que o principal objectivo era a participação e aproveitar uma bela manhã de domingo, com bastante sol a praticar desporto.
Terminei com o tempo de 45'34, o que deixa boas perspectivas no que diz respeito à minha recuperação.


A referir que também serviu para homenagear as mães, tendo a organização oferecido flores a todas, no início e no final.

sábado, 3 de maio de 2014

Corridas comemorativas

25 DE ABRIL - CORRIDA DA LIBERDADE

25 de Abril, uma data muito marcante, símbolo do fim da ditadura e início de um regime democrático. Deu-se uma revolução em que os cravos substituíram o sangue que poderia ter sido derramado. Com os meus 13 anos de idade ficou-me na memória a alegria de um povo a quem tiraram mordaças e que pode voltar a gritar LIBERDADE.



Como em anos anteriores, compareceram centenas, provavelmente  um milhar e meio, de corredores, federados ou populares, que correram os 11 km, desde o Quartel da Pontinha, (donde partiram os militares para a Revolução) até à Praça dos Restauradores. Foi uma prova sem contagem de tempos, fazendo cada um a sua corrida, o que interessava era o convívio e a simbologia do dia a festejar.
Só se estivesse impedido, por lesão ou por estar a trabalhar, não iria a esta corrida. Junto ao quartel, encontrei vários amigos das corridas, efectuei alguns registos fotográficos e seguidamente percorri os 11 km em descontracção e convívio com os demais, em clima de alegria.




1.º DE MAIO

O dia do trabalhador também se festeja com corridas e uma das mais importantes do país é a realizada em Lisboa, organizada pela Central Sindical CGTP, com partida e chegada no Estádio 1º de Maio. 
Também mais uma vez participei nesta prova, com um trajecto muito bonito, de 15 km, pelas principais avenidas de Lisboa. No início, quando fui levantar o dorsal, encontrei o amigo Mário Lima, e lá foi mais uma foto, que ele até já tinha prometido, em jeito de brincadeira.


Num dia quentinho, com muita gente pelas ruas de Lisboa, a celebrar o dia do trabalhador, o principal era participar, mas também serviu para avaliar as minhas capacidades, nesta distância, principalmente a minha reacção depois da lesão.
Aqueles últimos quilómetros, entre Anjos, Arroios, Chile e Praça do Areeiro são de pôr a língua de fora, mas no final fiquei satisfeito, tendo feito o tempo de 1:18:24.

sexta-feira, 21 de março de 2014

24ª Meia Maratona de Lisboa EDP

No passado domingo, 16 de Março, participei mais uma vez na meia maratona de Lisboa, mais conhecida pela meia da ponte, neste caso, Ponte 25 de Abril. Ainda a recuperar da intervenção cirúrgica ao pé e com bastante expectativa ao meu desempenho, o meu principal objectivo era simplesmente chegar ao fim, tencionando fazer uma corrida sempre a controlar o andamento para que conseguisse aguentar até ao final.
Estava um dia de bastante calor, com temperaturas a rondar os 21º, pelo que esperava uma prova bastante espinhosa. Dado que a minha forma física ainda estava deficitária, estava cauteloso quanto ao andamento-ritmo que iria imprimir à corrida.


Sempre se ouviu dizer que os amigos são para as ocasiões, tenho a agradecer ao Camacho, um companheiro de profissão e de corridas, que tendo capacidades para mais, aguentou e  foi no meu ritmo, entre 11 e 12 km por hora, até ao km 16, altura em que fui apertar os atacadores das sapatilhas e não o consegui alcançar mais.
A partir dos 18 kms foi a "doer", sempre a esperar que a real dor se fizesse sentir, dado que ainda não tinha passado dos 15 km, desde a lesão, todavia, para minha surpresa, senti-me bastante bem até ao final, tendo conseguido terminar com o tempo de 1h54'50.

Regresso

Depois de três meses de recuperação em sessões diárias de fisioterapia, na última semana de Janeiro e primeira de Fevereiro, voltei aos treinos. Devagar, devagarinho e ainda com dores, em corridas curtas e alternadas de caminhada, fui ganhando força na perna esquerda e consistência muscular no pé, sempre com receio de uma recaída.
Aos poucos senti que poderia efetuar mais quilómetros e passei a percorrer a distância de 10.000 metros, tendo verificado com satisfação que o pé não inflamava, ficando cada vez mais otimista quanto ao meu restabelecimento e ao facto de poder voltar a efetuar provas.

No dia 9 de Fevereiro, com grande expetativa, participei no VII Grande Prémio de Atletismo de Algueirão - Mem Martins, uma prova organizada pela Associação Desportiva Real Academia e também pela Junta de Freguesia local, na distância de 10 km.
Foi um dia de grande invernia, com muita chuva e vento, com cerca de 500 participantes a não terem receio da intempérie, tendo eu realizado um tempo de 52'57 minutos, um tempo bastante moralizador, terminando na 268º posição.

Para minha satisfação verifiquei que recuperei bem da corrida, continuando a treinar com 3 sessões semanais, mas sempre sem apertar muito.

Como estava inscrito no Troféu “Sintra a Correr” resolvi participar 25º Grande Prémio de Atletismo do Desportivo de Monte Real, uma prova com a distância de 9.800 m, integrada no Troféu de Atletismo de Cascais, que decorreu no dia 23 de Fevereiro, no Bairro de Monte Real-Tires.

Concluí com o tempo de 48'20 minutos e mais uma vez constatei que estava a ganhar cada vez mais força nas pernas e alento para continuar a caminhada para a recuperação total.