segunda-feira, 29 de abril de 2013

1ª Meia Maratona de Almada

No passado domingo, 28 de Abril, na margem sul, teve lugar a 1ª Meia Maratona de Almada, uma prova  apadrinhada pelo Carlos Lopes e Naide Gomes, duas figuras emblemáticas do atletismo nacional e organizada pelo Colégio St. Peter's School, PlayurDream, com colaboração da Câmara Municipal de Almada.



A corrida teve inicio pelas 10h30, na Avenida junto aos estaleiros da antiga Lisnave, tendo como percurso diversos locais mais importantes da cidade de Almada, a referir o interior da Base Naval do Alfeite, Cova da Piedade, Laranjeiro, parques de estacionamento do Almada Forum, passagem no Parque da Paz, Faculdade de Almada, Monte da Caparica, Pragal e finalmente a meta no interior dos estaleiros da Lisnave.


À espera da partida

Sobre a organização só há a dizer bem, tirando a falta de marcações de quilómetros, o resto nada faltou, a salientar o acompanhamento por colaboradores em todos os lugares/cruzamentos por onde se passava e os abastecimentos, que foram excelentes. Uma palavra de agrado para as gentes de Almada, que não ficaram em casa e aplaudiram entusiasticamente os corredores.

Foi um percurso bastante diversificado, por zonas militares, de comércio, jardins, universidade e até ao longo dos carris do metro (Metro Transportes do Sul), entre o Monte da Caparica e centro de Almada. Não foram fáceis aquelas subidas entre o Almada Forum e o Monte da Caparica mas depois, quem sobe também desce, e foi assim do alto do Pragal, até Cacilhas.


Talvez por ser um trajecto novo e pelas razões atrás referidas, não me custou muito a efectuar, tendo alcançado o segundo melhor resultado na distância, com o tempo de 01:43:48 (tempo chip).

Foram vencedores, no sector masculino, Nelson Cruz, do Praia da Salema, com o tempo de 01:09:35 e em femininos venceu Alexandra Alves, com 01:32:31.

Links: organização/classificação

João A. Melo

36ª Corrida da Liberdade

Quando ocorreu a revolução 25 de Abril, tinha eu 13 anos de idade, encontrava-me na aldeia onde nasci e cresci, lá nos confins da Beira Baixa, onde as notícias chegavam tarde e a preto e branco. Apenas se ouvia na rádio e tv que tinha havido uma revolução em Lisboa, notando-se no rosto de todos um semblante de preocupação e algum medo.


Esses momentos também ficaram na minha memória, pois tinha ouvido alguns relatos, passados com alguns moradores da aldeia e até de familiares, que sofreram atrocidades com a polícia política do regime (PIDE), pelo que a vontade de festejar qualquer coisa ainda estava arredada.

Com a queda do regime fascista, o fim da opressão e a conquista da liberdade de expressão, os festejos têm vindo a fazer-se ano após ano, em todos os 25 de Abril, com manifestações festivas e desportivas, tendo este ano decorrida mais uma Corrida da Liberdade.

A apresentação da corrida por algumas individualidades

A partida deu-se no interior do Regimento de Engenharia n.º 1, na Pontinha, um quartel militar ligado à revolução dos cravos, porque foi o posto de comando de todas as operações do MFA, teve um percurso por diversas artérias da cidade de Lisboa, numa distância de 11 km, terminando na Praça dos Restauradores.

Em frente ao quartel com o Camacho

Este ano tive a companhia do amigo Camacho, tendo ainda encontrado vários outros companheiros de corridas, confraternizando em alegria com muitos outros participantes, com um cravo vermelho na mão e ao som de músicas de intervenção do Zeca Afonso.

Quanto à corrida não houve classificações nem era o mais importantes, no final, a festa nos Restauradores, com direito a festejos com a fanfarra dos Bombeiros.

João A. Melo

terça-feira, 9 de abril de 2013

31ª Corrida dos Sinos

No passado domingo, dia 07 de Abril, pelas 10h30, participei uma vez mais na Corrida dos Sinos, na bela vila de Mafra, uma prova que já vai na sua 31ª edição o que muito diz do seu sucesso.

É uma prova emblemática, sendo reconhecida a nível nacional como uma "diferente", assim como é a das Fogueiras, em Peniche, ou a das Pontes, em Coruche.

Todo este sucesso deve-se à beleza do percurso, de 15 km, passando em redor do fantástico Mosteiro de Mafra e pelas localidades saloias de Sobreiro e Achada, também à excelente organização, dos Amigos de Atletismo de Mafra, à colaboração da Câmara Municipal de Mafra e outros, umas das melhores, em que nada falhou.

Foto de Jorge Bastos

Por tudo isto, mesmo com grande concorrência de outras provas, o numero de participantes aumentou, sendo que só na prova principal  chegaram à meta 1355 participantes, havendo provavelmente outros tantos na Prova dos Sininhos.

O tempo também ajudou, pois esteve um belo dia de sol e temperatura agradável, correndo uma ligeira brisa fresca, trazendo muita gente à rua, como é habitual, ao longo do trajecto, que apoiavam entusiasticamente.

A prova não é nada fácil, com partida ao som de badaladas de um antiquíssimo sino, tem um trajecto inicial "citadino" e seguidamente ao longo da estrada N116, que liga à Ericeira, dando-se a volta pela mesma estrada, na rotunda à saída da localidade de Achada. À entrada de Mafra, apanha-se depois uma subida valente, terminando no interior do estádio do Parque Desportivo  Municipal.

Foto tirada pelo Rúben Camacho

Desta vez tive a companhia dos amigos Camacho e Monteiro, que me fugiram a meio do percurso, porém correu-me bem, tendo terminado com o tempo de 1:12:26 h, melhorando em cerca de 2 minutos em relação à anterior participação. 

Foram vencedores, no sector masculino, o Hermano Ferreira, da Conforlimpa, com o tempo de 00:46,50 e nos femininos a Elisabete Lopes, do N.A. Taipas, com 00:55:15.

O fundamental foi o convívio e a certeza de uma manhã bem passada.

Links: organização-classificação

quinta-feira, 4 de abril de 2013

23ª Meia Maratona de Lisboa


No passado 24 de Março teve lugar mais uma edição da Meia Maratona de Lisboa, que devido ao seu historial, prova onde foi batido o record do mundo, em 2011, por Zersenay Tedese, beleza do percurso e cidade, se tornou numa das mais prestigiadas na distância no panorama internacional.

O aquecimento

Por tudo isto, toda a sua envolvência, com 37 mil participantes no conjunto da meia maratona e mini, é uma prova especial, em que dá gosto participar, trazendo ao nosso país gente de 51 países.

Num evento desta envergadura também há que dar valor à sua organização, pois nada faltou, desde a animação (conjuntos musicais) durante o percurso, aos abastecimentos e apoio a quem necessitasse.

Ao contrário do ano passado, em que cheguei quase na hora de partida, tendo ficado muito atrás, este ano, fomos mais cedo e conseguimos, eu e o amigo Camacho, lugar lá na frente do extenso pelotão, com cerca de 8.000 corredores.

À espera do início da prova, com o Camacho

Quanto à prova, mesmo na frente, ainda terão partido antes de nós, cerca de mil, por isso ainda encontrámos alguns entraves para adquirir o ritmo desejável, de 5’ por km, tendo sido alcançado mais à frente, depois da separação, em Alcântara, dos da meia maratona com os da mini.

Apesar do vento que se fazia sentir, alegado entrave para superar o actual record mundial, o tempo esteve bastante bom, sem o temido calor de outros anos e a chuva ainda fez uma visita, mas foi de pouca duração.

Com o andamento controlado de início, a prova correu-me bem, sentindo apenas uma ligeira quebra aos 15 km, que consegui superar a feição, muito devido ao entusiasmo e companhia, tendo até melhorado a minha marca em relação à corrida do ano passado, terminando com o tempo de 1:46:31 h.

No final, a satisfação de mais uma meia maratona

Na classificação, a “armada” africana ocupou o top tem, tendo vencido no sector masculino, o Queniano Bernard Koech, com o tempo de 00:59:54 e nos femininos a Edna Kiplagat, com 1:08:48.


João A. Melo