terça-feira, 28 de dezembro de 2010

S. Silvestre de Lisboa

No Fim de Ano, em termos desportivos, as provas em destaque, são as corridas de S. Silvestre, que ocorrem no último dia do ano, prova a qual foi atribuído o nome, por ser dia de S. Silvestre, um Papa Romano, que governou a Igreja de 314 a 355 d.c, falecendo no dia 31 de Dezembro, tendo sido esta a data escolhida pela igreja católica, para o canonizar. 
A nível mundial, provavelmente a S. Silvestre mais conhecida e grandiosa é a de S. Paulo, no Brasil, que já vai na sua 86ª edição. Por cá, até hoje, a mais famosa é a S. Silvestre da Amadora, que é realizada desde 1974, mas muitas outras ocorrem durante os últimos dias do ano, como a do domingo passado, a S. Silvestre de Lisboa, que é efectuada pelo 3.º ano.

Saí de casa cerca das 17h00, já um pouco tarde, mas caso não houvesse problemas chegaria bem a tempo para o aquecimento, mas por meu azar os contratempos apareceram. Ao chegar à IC 19, dei com uma fila enorme de automóveis, devido a ter ocorrido um acidente, tendo necessidade de “inventar” um percurso alternativo, ainda que mais longe, para chegar a tempo de participar.
Cheguei a Santos (junto à estação da CP) pelas 17h50, faltavam só 10 minutos, pelo que não me restou outra alternativa se não dar ao pedal, até à Praça do Comércio, local da partida, onde cheguei já bem quentinho, porém dei com uma fila enorme, tendo-me restado ficar junto aos últimos.

Desde o tiro de início de corrida até ao local de partida, demorei cerca de 2,30 minutos, pois o andamento era a passo de caracol e o ritmo de corrida nos primeiros 3 km também foi baixo, o que me levou a demorar cerca de 27 minutos para percorrer os primeiros 5 km. Só a partir da segunda passagem na Praça do Comércio, poderei dizer que corri à vontade.

Participei pela primeira vez nesta corrida e gostei, pois toda aquela envolvência de gente e iluminação natalícia, transmite cá para dentro um sentimento diferente e especial. O percurso pela Baixa lisboeta passando pelo Rossio, Restauradores, Marquês de Pombal e finalmente a terminar pelo Rua Augusta, até à meta, quase junto à estátua de D. José, é muito bonito.


A organização ainda tem falhas, será que não repararam na falta de Luz na Av. Ribeira das Naus? Numa distância de cerca de 100 metros não se via nada e logo numa zona fulcral, na divisória de percurso dos corriam os 3km e os 10 km, onde haviam separadores, chegando alguns atletas a esbarrar neles. Eu ouvi o barulho e penso que alguns atletas chegaram mesmo a cair.

Colocaram antes da linha de partida, divisórias por tempos, mas pelo que vi, nada foi respeitado, pois nos primeiros kms esbarrei contra muitos que iam apenas a caminhar, o que cria grande transtorno, pois corta o ritmo de corrida para quem vai ali não para passear, mas participar dando o seu melhor. Também penso que a classificação geral deveria ser pela do tempo chip, para mim a verdadeira. Não compreendo porque o não fazem, porque os chips deveriam servir para alguma coisa.

Para o próximo ano é no dia 31, logo se verá se participarei nesta ou na da Amadora.

26 Dezembro (Dom - 18H00) – 10 km – 3.ª S. Silvestre de Lisboa – 2010

Escalão: M45
Participantes: 3567
Classificação: 1271º
Tempo: 00:48:14 minutos (tempo de chip)
Vencedor: Hermano Ferreira – Conforlimpa
João A. Melo

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

G.P. Natal 2010 - Lisboa


No passado domingo decorreu a 53ª edição do Grande Prémio de Natal, este ano organizado em conjunto pela Associação de Atletismo de Lisboa e pela Jesus Events. Tinha sido anunciado que a prova teria 9 km (no ano passado foram 10 km) e que se iniciaria na praça do Saldanha, sendo o percurso idêntico ao ano transacto, pela Av. da República, dando-se a volta no final do Campo Grande, passando-se novamente pelo Saldanha, depois a descida da Av. Fontes Pereira de Melo, Marquês de Pombal, Avenida da Liberdade, com retorno no Rossio, terminando na Praça dos Restauradores.



Pelos vistos mudaram as regras à última da hora, pois ao chegar ao final da Av. da Liberdade verifiquei que não se iria ao Rossio, dando-se logo ali a volta nos Restauradores, já perto da meta. No final, no cronómetro do meu relógio, marcavam 8.710 metros. Será que se enganaram na contagem do percurso!?
Posso compreender que organizar corridas em Lisboa não será fácil, pois pode-se interferir com a vida de muita gente, principalmente nesta época de compras, mesmo sendo um domingo de manhã, muita gente percorre a baixa da capital, utilizando os seus veículos.

Só por esse motivo se compreende que tenham encurtado a prova mas também acho que este facto deveria ter sido pensado e comunicado atempadamente. Só me leva a pensar que a organização se está a borrifar para os atletas e não respeita todos aqueles que gostam de correr, não olhando ao frio e por vezes chuva, participando nestes eventos populares.



Ponto positivo, o facto de não se ter registado, como no ano passado, a fila de atletas antes da chegada à meta. Pelo menos aprenderam alguma coisa! Negativo, ainda muitos factores, o que levam muitos atletas a deixar de participar nesta prova, como aconteceu este ano.

19 Dezembro (Dom) – 9 km – G. P. do Natal – 2010 – Lisboa
Escalão: Veteranos II
Participantes: 704
Classificação: 382º
Tempo: 00:40:05 minutos
Vencedor: Euclides Varela -  N. Oeiras

Links: 
classificação:GP Natal
Fotos: Ammagazine
 
João A. Melo

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

G. P. Natal

No ano passado participei pela primeira vez no Grande Prémio de Natal e levava óptimas expectativas, pois tratava-se de uma prova organizada pela Associação de Atletismo de Lisboa, provavelmente uma das associações no que diz respeito à modalidade, com mais sócios, portanto, talvez com mais possibilidades de poder organizar um evento sem grandes falhas.
No final fiquei totalmente desiludido e perplexo, à chegada à meta nos Restauradores, ficámos em fila de cerca de 50 metros, até à passagem da zona de controlo de chips, ao frio, que era bastante. Como era possível, uma associação tão antiga e com tanta experiência, não ter previsto uma situação destas.
Tal foi o desapontamento que cheguei a afirmar que não participaria nesta prova este ano, mas a data e a disponibilidade permitiu-me voltar a inscrever-me nesta corrida.
Na quarta-feira passada desloquei-me à sede da AAL, para levantar o dorsal e o chip, como era referido no sítio da internet, dado que não poderiam ser levantados no local da corrida. Ali apercebi-me logo da latente desorganização, pois foi um problema para encontrar o meu dorsal, e quando lhe perguntei pelo chip, mais perplexo fiquei quando a funcionária me disse que o chip só seria levantado no dia e no local da prova.
Pergunto, então porque motivo não entregam no local da prova o chip e o dorsal, assim se evitariam muitas contrariedades, principalmente aos atletas que vêem de longe, que se deslocam propositadamente para levantar o dorsal na sede.
Esperemos que a partir daqui as coisas corram melhor, principalmente no que se refere à prova e que se não repita aquela lamentável “recepção” à meta.  

João A. Melo