Na
Beira Baixa – Covilhã, onde nasci e passei a minha infância, o santo popular
mais festejado é o S. João. Faziam-se fogueiras de rosmaninho verde, que
deixavam no ar o seu cheirinho característico e agradável, que entrava pelas
casas, dizendo os mais velhos que era para afastar “os maus espíritos”. Na
grande Lisboa, festeja-se o Santo António, o santo casamenteiro, sem as
fogueiras mas com cantares, marchas, a sardinha e o manjerico.
Nos
festejos de Lisboa, realiza-se a Corrida de Santo António, que vai na 2ª edição
e está comprovado, pelo número de participantes, que tem grande aceitação, pois
teve um acréscimo de cerca de 400 atletas em relação à 1ª edição. Se não
faltarem os patrocínios, esta veio para ficar.
A
corrida é efectuada na Baixa de Lisboa, com partida e chegada na Praça do
Rossio, com passagem na Praça do Município, Cais do Sodré, Av. 24 de Julho,
dando-se a volta em Alcântara, passando-se novamente no Cais do Sodré, depois
Praça do Comércio, Praça da Figueira e finalmente Rossio.
A
minha prestação esteve dentro das expectativas, tendo sido acompanhado pelo Camacho,
que efectuou uma boa corrida. Também encontrei alguns companheiros
de corrida, entre eles o Mário Lima e o José Carlos Melo.
É
uma prova efectuada em clima de festa, com as ruas da cidade enfeitadas e
cheias de gente, tando de lisboetas como de turistas, que aplaudiam os
participantes entusiasticamente. A organização é exemplar, não se encontrando
falhas e quando assim acontece, só apetece dizer “Para o ano cá estaremos
novamente!”.
09 Junho (Sab) – 10 km – 2ª Corrida de
Santo António - Lisboa – 2012
Escalão: Veteranos 50-54
Participantes chegados à meta: 1718
Classificação: 388º
Tempo: 00:46:46 minutos
Vencedores:
Masculino: Paulo Ramos –
00:33:40 – Individual
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João A. Melo
Companheiro
ResponderEliminarDesta vez a minha prova era outra, mas não concretizada, já que o meu 'afilhado' não bateu o recorde a que se propunha.
Uma prova bem engraçada e festiva. Lá levamos o manjerico, e ainda bem que é Santo António e não S. João senão ainda levávamos com um 'martelo' na cabeça.
:)
Abraços!