quinta-feira, 17 de novembro de 2011

37ª Meia Maratona Internacional da Nazaré

Nunca tinha estado na Nazaré e era um objectivo duplo, participar na meia maratona e visitar aquela bela localidade.

 
Conotada como sendo a meia maratona mais antiga e com mais tradição do país, é uma prova mítica, por isso bastante apetecível. A maioria são repetentes, voltando a reencontrar amigos e os locais onde costumam confraternizar, outros vão pela primeira vez, como eu, pois, o bem que se ouve falar desta prova leva a querer também participar e constatar do que a torna tão especial.
Também se ouve falar de que a chuva e o vento costumam ser companheiros desta corrida. As chuvadas da véspera, principalmente durante a noite, com forte trovoada e vento, que não me deixaram dormir, previam repetir-se, porém o dia acordara sem chuva e assim se manteve até ...
Durante a corrida e exercícios de aquecimento, na marginal, encontrei alguns amigos das corridas, como o Francisco Gaio, também camarada de trabalho, o Mário Lima, um assíduo nesta prova, sempre cheio de boa disposição, como é seu timbre, também o José Lopes, igualmente um estreante, que prepara entusiasticamente a sua primeira maratona, e o admirável Carlos Lopes, que corre (e bem) ao mesmo tempo que tira fotos aos atletas, num vaivém fantástico.

 
A ainda recordista da prova, Rosa Mota, a dar a partida(foto Aldina)

A partida e chegada foi na Avenida da República (marginal), tendo um trajecto de uma primeira volta na Nazaré, com segunda passagem na avenida marginal, depois o percurso é feito pela nacional 242, até à localidade de Famalicão, onde se retorna e volta à Nazaré.
Apesar de algumas dores nas costas (cruzes), que ando a sentir há cerca de quinze dias, na hora da partida sentia-me bem. Iniciei ao lado do amigo Francisco, mas deixei de o ver decorridos alguns metros, tendo seguido na minha passada, pois ele é de outros andamentos.
Já tinha corrido muitas vezes com tempo adverso, com chuva vento e frio, mas com relâmpagos, trovões e chuva a potes, que caiu a partir dos 15 km, também foi uma estreia. Mesmo assim mantive um ritmo certo, de cerca de 4m50s por km, mais coisa menos coisa, acabando por fazer o meu melhor tempo na distância.

 Segunda passagem pela Av. Marginal (foto Aldina)

Ao longo da prova deu para perceber que na realidade esta meia maratona é diferente, só comparável com a de S. João das Lampas, bons abastecimentos, marcações de km, sem trânsito automóvel, e até a informação de tempos, dada através de altifalante, em pontos estratégicos. Excelente organização.
As gentes da terra, familiares dos atletas e acompanhantes, também contribuíram em apoio e incentivos aos atletas, vendo-se igualmente as tradicionais varinas ao longo da avenida, fazendo-se do evento uma festa.
No final ficou a satisfação por ter participado e são os ecos desta excelente organização que se encarregarão de promover esta meia maratona, trazendo novos atletas, sendo certo que muitos que participaram, irão voltar no próximo ano.


 Prato em louça, entregue no final, alusivo à prova

13 Novembro (Dom) 11H00 – 21,095 km – 37ª Meia Maratona Internacional da Nazaré – 2011 
Escalão: Veteranos M50-55
Participantes: 1186
Classificação: 576º
Tempo: 01:42:31
Vencedores: masculino: Pedro Cruz – J Cruz e Irmãos - 01:09:09
                            Feminino: Ana Ferreira – Estreito – 01:20:42

Links:  

João A. Melo

2 comentários:

  1. Olá João

    Vale sempre a pena voltar à Nazaré, nem que caiam raios e coriscos!
    :)

    Todos os anos lá temos uma molha valente (embora já a tivesse corrido com sol, mas é muito raro) e isso cria-nos 'defesas' contra as gripes. Quem está mal habituado apanha um 'ventito' e zás fica logo doente, nós apanhamos todo o tipo de tempo e raramente isso acontece (mas acontece, claro! Na Corrida do Atlântico fiquei de ´molho' uma semana).

    ... E tendo sido uma estreia em terras da Nazaré agora falta uma outra estreia em terras de Lisboa... a Maratona!

    :)

    Abraços!

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  2. Boa prova amigo João, foi o meu tempo quando tb a fiz pela 1ª. vez, quando ainda iniciava a gatinhar nestas andanças... Tempo sempre fresco, nem foi preciso chuveiros que o S. Pedro encarregou-se disso...
    um abraço e até domingo em Setúbal, ou então até qualquer dia algures por ai...

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