No Fim de Ano, em termos desportivos, as provas em destaque, são as corridas de S. Silvestre, que ocorrem no último dia do ano, prova a qual foi atribuído o nome, por ser dia de S. Silvestre, um Papa Romano, que governou a Igreja de 314 a 355 d.c, falecendo no dia 31 de Dezembro, tendo sido esta a data escolhida pela igreja católica, para o canonizar.
A nível mundial, provavelmente a S. Silvestre mais conhecida e grandiosa é a de S. Paulo, no Brasil, que já vai na sua 86ª edição. Por cá, até hoje, a mais famosa é a S. Silvestre da Amadora, que é realizada desde 1974, mas muitas outras ocorrem durante os últimos dias do ano, como a do domingo passado, a S. Silvestre de Lisboa, que é efectuada pelo 3.º ano.
Saí de casa cerca das 17h00, já um pouco tarde, mas caso não houvesse problemas chegaria bem a tempo para o aquecimento, mas por meu azar os contratempos apareceram. Ao chegar à IC 19, dei com uma fila enorme de automóveis, devido a ter ocorrido um acidente, tendo necessidade de “inventar” um percurso alternativo, ainda que mais longe, para chegar a tempo de participar.
Cheguei a Santos (junto à estação da CP) pelas 17h50, faltavam só 10 minutos, pelo que não me restou outra alternativa se não dar ao pedal, até à Praça do Comércio, local da partida, onde cheguei já bem quentinho, porém dei com uma fila enorme, tendo-me restado ficar junto aos últimos.
Desde o tiro de início de corrida até ao local de partida, demorei cerca de 2,30 minutos, pois o andamento era a passo de caracol e o ritmo de corrida nos primeiros 3 km também foi baixo, o que me levou a demorar cerca de 27 minutos para percorrer os primeiros 5 km. Só a partir da segunda passagem na Praça do Comércio, poderei dizer que corri à vontade.
Participei pela primeira vez nesta corrida e gostei, pois toda aquela envolvência de gente e iluminação natalícia, transmite cá para dentro um sentimento diferente e especial. O percurso pela Baixa lisboeta passando pelo Rossio, Restauradores, Marquês de Pombal e finalmente a terminar pelo Rua Augusta, até à meta, quase junto à estátua de D. José, é muito bonito.
A organização ainda tem falhas, será que não repararam na falta de Luz na Av. Ribeira das Naus? Numa distância de cerca de 100 metros não se via nada e logo numa zona fulcral, na divisória de percurso dos corriam os 3km e os 10 km, onde haviam separadores, chegando alguns atletas a esbarrar neles. Eu ouvi o barulho e penso que alguns atletas chegaram mesmo a cair.
Colocaram antes da linha de partida, divisórias por tempos, mas pelo que vi, nada foi respeitado, pois nos primeiros kms esbarrei contra muitos que iam apenas a caminhar, o que cria grande transtorno, pois corta o ritmo de corrida para quem vai ali não para passear, mas participar dando o seu melhor. Também penso que a classificação geral deveria ser pela do tempo chip, para mim a verdadeira. Não compreendo porque o não fazem, porque os chips deveriam servir para alguma coisa.
Para o próximo ano é no dia 31, logo se verá se participarei nesta ou na da Amadora.
26 Dezembro (Dom - 18H00) – 10 km – 3.ª S. Silvestre de Lisboa – 2010
Escalão: M45
Participantes: 3567
Classificação: 1271º
Tempo: 00:48:14 minutos (tempo de chip)
Vencedor: Hermano Ferreira – Conforlimpa
João A. Melo
Foi o seu possível, com tantos transtornos... mas conseguiu os seus objectivos... para a próxima de certeza que irá ser muito melhor... um abraço e um bom ano 2011, cheio de muitas coisas boas ... um abraço do amigo mira gaio
ResponderEliminarBoa noite e bom final de ano. Que o "ano velho" termine com tudo o que de menos bom tenha acontecido na sua vida e abra as portas a um "novo ano" com 365 (ou será 366? já nem sei) dias de felicidade.
ResponderEliminar(Obrigada.)
Muitas corridas:-))
Paula
João
ResponderEliminarPor acaso até estava também nos últimos, mas mesmo assim não te vi. Com tanta gente estranha pelo meio, os poucos que deveriam estar nesse lugar eram muitos. O português nunca mais aprende a respeitar o espaço dos outros.
A prova é bonita, com as iluminações natalícias fez-me lembrar a Meia-Maratona de Sevilha realizada nesta altura, com a cidade de Sevilha toda iluminada. Lindo.
O chip, como também o referi no meu tema, só serve para enfeite, até haver um dos primeiros que chegue atrasado e comece depois de nós e acabe com o tempo superior aos dos outros pelo chip. Quando isso acontecer quero ver como é que a organização "descalça" a bota.
Um Bom Ano 2011 e um grande abraço.