sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Trail do Monte Serves

Nasci e cresci numa quinta para os lados da serra, a da Estrela com certeza. Calcorreei durante a minha juventude caminhos e veredas, trilhos de pastores e de animais, pelas encostas da serra, muitas das vezes em corrida. Nessa altura a corrida em trilhos ainda não estava em voga, pelo menos no nosso país, por isso não me passava pela cabeça que um dia iria correr em trilhos.
Depois de uma primeira experiência em corrida de montanha, na Escalada do Mendro, na Vidigueira, eis que no sábado passado me iniciei na corrida em trilhos, no Trail de Monte Serves.

No inicio com o Rouxinol

Uma prova a contar para o recém criado circuito, Linha Defensiva de Torres Vedras (LDTV), organizado pelo Clube de Desporto e Turismo de Natureza, seguindo-se depois as provas, Trail de Arruda dos Vinhos, Trail de Loures, Trail de Mafra, Trail de Sobral de Monte Agraço e por fim Trail de Torres Vedras. 
Com um percurso misto, com 16 km, de caminhos, carreiros e trilhos, em zonas de matos, pinhal e até velhas quintas, subindo e descendo montes e vales, entre as localidades de Vialonga e Bucelas, com uma subida bastante acentuada ao Monte Serves, onde se avista uma bela paisagem  "a ver o Tejo".

Um dos troços bastante difíceis

Alguns dos troços foram em caminhos antigos, onde se notava vestígios de empedrados que serviram os militares Portugueses para se dirigirem às fortificações e redutos militares, durante a guerra das Invasões Napoleónicas. 
Nesta primeira experiência em trilhos, gostei do percurso, com subidas bastante íngremes e troços de grande dificuldade, devido ao tipo de terreno, principalmente um que se atravessava um velho olival, onde abundavam ervas escorregadias, regueiras, silvados e terrenos enlameados,  propícios a valentes escorregadelas, requerendo muita atenção e cautela. Também tivemos uma passagem pela Quinta da Romeira, num troço feito por um caminho longo de bastante inclinação, entre as vinhas, até atingirmos o monte. 

Mais uma subida de elevada inclinação


Um dos troços muito escorregadios

Apenas fique decepcionado com a organização, pois notou-se falta de experiência nestas andanças.  Começou logo mal, com uma partida dada à voz, que gerou hesitação nos participantes, tendo uns partido logo e outros ficado à espera por não terem ouvido. Durante o percurso também se notou falta de sinalização em alguns pontos, ausência de fitas e de marcações a tinta, principalmente no regresso, na passagem pela localidade de Vialonga, onde muitos de perderam. Na chegada foi o culminar, sem qualquer marcação de meta, nem ninguém a apontar os tempos efectuados ou ordem de chegada. Se quiséssemos apenas dávamos o número  de dorsal, para não sei o quê.
Esperemos que nas próximas provas a organização rectifique o que falhou, pelo menos já feita promessa nesse sentido e que o Trail de Arruda dos Vinhos corra melhor, onde eu tenciono estar presente.
Fotos tiradas por mim.

Links:
Clube de Desporto e Turismo de Natureza






terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

1º Cross Internacional de Queluz

Decorreu no passado sábado, 9 de Fevereiro, o 1º Cross Internacional de Queluz, primeira prova do Troféu Sintra a Correr, a contar também para o Campeonato Distrital de Cross longo da Associação de Atletismo de Lisboa, sendo organizada pela Associação Atlética de Pego longo, apoiada pela Câmara Municipal de Sintra e Junta de Freguesia de Queluz.



A prova decorreu na pista existente nos terrenos entre o Palácio Nacional de Queluz e a Escola Prática da GNR, a qual é sobejamente conhecida pela sua dureza, de algumas subidas bem acentuadas e traçados lamacentos (quando chove).

Num dia de sol mas com algum frio, foi composta por várias distâncias, de acordo com os escalões, começando nos 1.000 m para os benjamins até aos 8.000 m para os Jun. M, Séniores M/F, F 35 e F 40, M 35 a M 60.

A prova dos mais novos

Foi a primeira vez que participei numa prova de cross e posso dizer que gostei bastante, tendo terminado os 8.000 m com o tempo de 37´31 minutos, o que considero bom para as minhas capacidades, dado que o traçado do terreno é acidentado, não propiciando grandes velocidades. Percorri a distância a um ritmo de 04´41 min/km, ficando em 9º no meu escalão.



Foram vencedores, no sector masculino, Paulo Alves do Sporting Clube de Portugal e em femininos Celina Rodrigues do CRD Arrudense.

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